Foi dada a largada na corrida eleitoral do Corinthians. Nesta última quinta-feira, o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Antonio Goulart, criou a comissão que cuidará da organização e condução do processo para eleger, em novembro, o próximo presidente alvinegro.
Além do substituto de Andrés Sanchez, os sócios do Corinthians vão escolher 200 conselheiros que terão mandato até 2023.
A comissão eleitoral será formada por cinco conselheiros do clube. São eles: Ademir Benedito, Dalton Gioia, José Alves dos Santos Filho, Paulino Tritapepe e Romeu Tuma Júnior.
Até o momento, foram lançadas apenas duas candidaturas à presidência: a de Paulo Garcia, segundo colocado na última eleição, e Augusto Melo, que trabalhou no departamento de base do Timão no mandato de Roberto de Andrade (2015-2018).
Em breve, também deve ser confirmada a candidatura de Mario Gobbi, que já foi diretor de futebol do Corinthians e presidiu o clube entre 2012 e 2015.
O grupo "Renovação e Transparência", que está no poder desde 2007, ainda não anunciou quem será seu representante no pleito. O favorito é o atual diretor de futebol, Duílio Monteiro Alves.
Sem possibilidade de reeleição, o presidente Andrés Sanchez tem afirmado que se manterá neutro e não fará campanha por nenhum candidato. Isso é visto por opositores como um apoio velado a Paulo Garcia, que tem lhe dado sustentação nas votações do Conselho Deliberativo.
A eleição para o Conselho Deliberativo é feita por meio de chapas. Serão eleitas oito delas, cada uma com 25 membros. Têm direito a voto os sócios do clube há mais de cinco anos que estejam com os pagamentos em dia.
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