19/3/2020 09:35

Incerteza com futuro do Paulista pode deixar mais de 300 jogadores 'órfãos'; veja quais clubes são os mais afetados

 Incerteza com futuro do Paulista pode deixar mais de 300 jogadores 'órfãos'; veja quais clubes são os mais afetados
Gazeta Press

Como medida de prevensão contra o novo coronavírus, o Governo estadual determinou que shoppings e academias na Grande São Paulo fiquem fechados até 30 de abril. Também na última quarta-feira, a prefeitura da capital definiu que o comércio (exceto farmárcias e mercados) fechem as portas até 5 de abril. Se as recomendações foram repetidas no futebol, o impacto será considerável para clubes e jogadores.



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A ESPN Brasil fez um levantamento considerando as três principais divisões do Campeonato Paulista. Os dados apontam que 32 clubes seriam impactados e 301 jogadores (21,3%) perderiam o restante dos torneios se a bola voltar a rolar somente após 1º de maio.

A data marca o fim do contrato dos atletas citados. Eles fazem parte de um universo de 1.411 inscritos por 44 clubes.

A média de idade dos jogadores que podem ficar "órfãos" corresponde a 27,5 anos.

O levantamento não considerou os atletas com contratos com Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, clubes que tradicionalmente trabalham com vínculos mais longos com seus jogadores e que vivenciam uma realidade esportiva e financeira diversas.

Para fazer um comparativo coerente com a realidade dos campeonatos, o levantamento levou em conta os 26 inscritos permitidos pela Federação Paulista de Futebol e a lista B (esta sem quantidade máxima), grupo que corresponde a jovens, geralmente da base, com vínculos longos.

Parar ou não parar?
A equipe que deve ser mais afetada na primeira divisão do Estadual é o Santo André, que perderia 73,9% do elenco (17 dos 23 inscritos) caso o campeonato seja retormado apenas em maio. O time do ABC paulista tem a melhor campanha da competição (19 pontos, com seis vitórias).

O presidente do Ramalhão é um dos dirigentes favoráveis ao encerramento antecipado da competição. Ele não está só.

A reportagem apurou que a diretoria do Água Santa trabalha internamente com a ideia do encerramento antecipado do campeonato.

A equipe tem 21 dos 32 inscritos com contrato até o próximo dia 30 de abril (65,6%). Sem calendário anual, ou seja, sem receitas fixas para bancar as renovações, o cenário citado acima é visto como ideal. Caso contrário a equipe pode disputar as duas rodadas finais enfraquecida.

Quem também pode ficar numa situação difícil é a Inter de Limeira. São 18 dos 26 inscritos com contrato até 30 de abril (69,2%). Mas os dirigentes não tem opinião sobre o futuro do torneio. Preferem aguardar a decisão da FPF.

Diferentemente do Santo André, Água Santa e Inter de Limeira ainda estão brigando para assegurar permanência na elite em 2021.

O Paulistão já teve dez rodadas jogadas. Faltam duas para encerrar a fase de classificação. Elas estavam previstas para os próximos fim de semana e meio de semana. Depois viriam quartas de final, semifinal e final. O último jogo seria em 26 de abril.

Impacto maior
A divisão mais afetada com a paralisação por causa do novo coronavírus é a Série A-2.

Ao todo, os 16 clubes participantes inscreveram 512 jogadores na competição, dos quais 187 assinaram contrato até 30 de abril ou 1º de maio. Isso significa 36,5% de atletas não poderão prosseguir a competição se não tiveram aditivos ou renovações encaminhadas.

A equipe mais afetada será a Portuguesa Santista. Se não houver nenhuma mudança, o clube vai perder 79,3% do elenco. Isso porque 23 dos 29 inscritos têm contrato até o final do próximo mês. Os lusitanos fazem boa campanha e ocupam a terceira colocação, com 20 pontos.

Hoje, estaria entre os classificados para lutar por uma das duas vagas na elite estadual.

O Sertãozinho, atualmente na 12ª colocação e a quatro pontos do G-8, perderia 69,7% do elenco. A Portuguesa, última colocada entre os que se classificam às quartas de final, teria 63,3% do grupo de jogadores fora da disputa por fim de contrato.

A situação preocupa as equipes. Segundo apurou a reportagem, alguns dirigentes acreditam que, com pouco dinheiro em caixa, o mais sensato será pedir o cancelamento da Série A-2 se o torneio demorar mais de 15 dias paralisado.

Com 12 rodadas concluídas, a Série A-2 tinha mais três rodadas para completar a primeira fase. Depois, os oito melhores classificados disputariam a fase final, com jogos pelas quartas, semifinal e final. Inicialmente, a competição seria concluída em 1º de maio.

Situação sob controle
Ironicamente a divisão com clubes com menor receita e sem calendário anual, a Série A-3 ainda não preocupa. O torneio tem duração um pouco maior. A decisão estava prevista para 17 de maio.

Apenas seis jogadores dos 16 clubes participantes (em um universo de 528 inscritos) perderiam seus contratos. Ou seja, 1,1% dos atletas.





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