O Corinthians entrou na onda da Olimpíada nesta terça-feira. Em evento na sede do clube, em São Paulo, o Timão assinou um convênio com a Confederação Brasileira de Clubes (CBCf) para a liberação de recursos destinados à formação de atletas de sete modalidade olímpicas (basquete, handebol, judô, natação, taekwondo, tênis e vôlei) e um esporte paralímpico (natação). O projeto é intitulado “Corinthians Olímpico”.

- Esse momento é histórico para o Corinthians. Nos seus mais de 100 anos, é a primeira vez que o Corinthians alcança um valor, não o tamanho do valor, e, sim, o convênio para que a gente invista mais naquilo que mais nos alegra aqui no clube, que é a juventude dos atletas. Isso já é um motivo de muito orgulho para nós da diretoria, a quem eu quero agradecer bastante, a todos diretores que fizeram parte deste processo, que eu sei que não foi fácil - disse Roberto de Andrade, presidente do Corinthians.

Os recursos do convênio são oriundos dos concursos de prognósticos federais e descentralizados pela CBCf por conta da Lei 9.615/98, a Nova Lei Pelé. A CBCf é beneficiária de 0,5% do total da arrecadação e é responsável pela gestão e pelo repasse destes recursos para fins de formação de atletas olímpicos e paralímpicos nos clubes brasileiros. Apenas 25 clubes estão habilitados a receber esses recursos.

- O clube precisa ter um trabalho reconhecido, uma experiência na modalidade que apresentou a proposta, ter estrutura, recursos humanos e demais requisitos como a adequação do seu estatuto e estar em dia com os tributos públicos - explicou a ex-jogadora de vôlei e medalhista olímpica Ana Moser, integrante da comissão técnica que analisou e classificou o projeto corintiano.
A natação é a equipe olímpica mais forte do Corinthians e classificou cinco atletas para os Jogos do Rio de Janeiro: Felipe França, Leo de Deus, Thiago Simon, Brandonn Almeida e Natália de Luccas.