Ceará x Paysandu foi um dos três jogos que passaram de 100 mil reais de renda na primeira rodada da Série B (Foto: LC Moreira/Lancepress!)
Não é novidade que a Série B do Brasileirão tem menos apelo de público e renda do que a Série A. No ano passado, a divisão de acesso registrou média de 6.548 pagantes por jogo, já a elite teve média de 17.053. A comparação entre as rendas foi ainda mais absurda. Enquanto a segunda divisão arrecadou, em média, R$ 122.434,00 por partida, a primeira acumulou, também em média, R$ 631.407,00. Veja nos gráficos:
Não foi preciso muito tempo para que essa diferença se mostrasse presente em 2016. Já na rodada de estreia das competições o abismo ficou escancarado. A partida entre Oeste e Atlético-GO, em Catanduva (SP), por exemplo, teve um público de apenas 88 pagantes. No ano passado, o duelo entre Boa Esporte e Mogi Mirim havia sido testemunhado por 95 pagantes, menor público da edição 2015.
Como já mostramos acima, um fator que mostra o enorme buraco que separa as duas principais divisões do futebol nacional nesse quesito é a renda bruta. Na primeira rodada a Série B arrecadou R$ 1.398.689,00, já a Série A R$ 4.971.590,34, mais que o triplo. Confira na imagem a diferença:
No entanto, nem é preciso usar a renda dos 10 jogos da primeira divisão para fazer a comparação. Basta pegar a bilheteria de Palmeiras (R$ 2.078.159,34) ou Corinthians (R$ 1.627.511,00) para mostrar o abismo. Observe nos gráficos: