31/3/2016 17:01

Corregedoria do STJD abre investigação contra Paulo Schmitt

Procurador-Geral é acusado de atuar indevidamente para a CBF em julgamentos no tribuna; Schmitt rebate e também pede investigação sobre auditor que o acusa

Corregedoria do STJD abre investigação contra Paulo Schmitt
Dez clubes querem a saída de Paulo Schmitt do STJD (Foto: Vicente Seda)

A corregedoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) abriu investigação contra o procurador-geral do tribunal, Paulo Schmitt. Quem confirma a informação ao GloboEsporte.com é o vice-presidente e corregedor do STJD, Ronaldo Piacente. A investigação foi aberta a partir de uma denúncia do auditor Washington Rodrigues, que pediu o afastamento de Schmitt.

- Ninguém foi afastado porque os fatos ainda precisam ser apurados. Já determinei a abertura de um procedimento investigatório e também que Paulo Schmitt se manifeste - declarou Piacente.

Schmitt foi acusado pelo auditor Washington Rodrigues, da 1a Comissão Disciplinar, de atuar em defesa da CBF em casos no STJD. Confira aqui a íntegra da acusação de Rodrigues. A acusação se deu após o site da "ESPN" publicar uma troca de e-mails entre Paulo Schmitt, Marco Polo Del Nero em 2012, então vice-presidente da CBF, e Carlos Eugênio Lopes, diretor jurídico da CBF. O caso será julgado pelo Pleno (a segunda e definitiva instância do STJD).

Washington Rodrigues foi citado nessa troca de e-mails por não ter condenado o Atlético-MG num caso de 2012, quando torcedores do clube mineiro protestaram contra a CBF. A troca de mensagens entre Schmitt, Del Nero e Lopes mostra que eles articularam para o Atlético-MG ser condenado no Pleno, o que acabou acontecendo - o clube foi multado em R$ 10 mil.

Em contato com o GloboEsporte.com, Schmitt rebateu as acusações de Washington Rodrigues e atacou o auditor. Schmitt também pediu a abertura de uma investigação contra Rodrigues - pedido que ainda não foi analisado pela procuradoria do STJD.

Além do "fogo amigo" de um auditor do STJD, Paulo Schmitt enfrenta a oposição dos maiores clubes do país, que também pediram seu afastamento. Dirigentes de Corinthians, Cruzeiro, Atlético-MG,
Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Internacional, Santos, São Paulo e Vasco dizem que "é imprescindível que se adote, também na Procuradora-Geral da Justiça Desportiva do Futebol, o princípio que se aplica a todo e qualquer sistema integrante de um regime democrático: a alternância de poder".

Os dirigentes questionam a imparcialidade do advogado, e lembram ainda que ele já se envolveu em polêmica por ter supostamente recebido ingressos da Copa do Mundo para serem revendidos. Ele nega.



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