Tite procurou conter, na véspera da estreia do Corinthians na Copa Libertadores, a visão de que o Cobresal é a equipe mais fraca do Grupo 8 – que tem também Cerro Porteño e Santa Fe. O técnico alvinegro não surpreendeu no discurso de respeito ao campeão chileno do primeiro semestre de 2015.

“Não é um desconhecido. Nós nos municiamos de material e acompanhamos os jogos. Estamos atentos. É um time que tem qualidade, tem um técnico que foi campeão e retornou”, afirmou, referindo-se ao colega Dalcio Giovagnolo. “Não surpreende mais, não.”

Tite também procurou evitar críticas às condições a ser enfrentadas em El Salvador, cidade situada no Deserto do Atacama, com menos de 10 mil habitantes. A estrutura não é das mais desenvolvidas, motivo pelo qual a delegação preta e branca só partirá a capital chilena Santiago no próprio dia do jogo.

“Não tenho condição de julgar. Seria injusto com a comunidade. Temos regras na competição, discutidas antes, e eu tenho muito respeito. Independentemente das condições, melhores ou não. Cada um tem as suas. O Cobresal ganhou dentro de campo a condição de disputar a Libertadores”, disse o gaúcho.

Para concluir seu raciocínio, o técnico campeão do mundo de 2012 recordou ter começado a carreira no interior do Rio Grande do Sul. “Jogamos no Maracanã, em Lins, em Capivari. E o respeito que se tem é o mesmo. Eu fui campeão em Caxias com uma equipe inferior. O Cobresal foi campeão contra Colo Colo, La U, Católica... Merece respeito”