O Corinthians assinou, nesta sexta-feira, um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público de São Paulo em que se compromete a não financiar suas torcidas organizadas. O documento é motivado por inquérito da Promotoria do Consumidor instaurado após a morte do boliviano Kevin Espada por corintianos em partida na Bolívia.

O clube não poderá fornecer dinheiro, ingressos, transporte ou hospedagem às torcidas organizadas, além de orientar jogadores, funcionários e sócios, a quem se estende a proibição.

Além disso, o Corinthians terá que suspender de seu programa de sócio-torcedor aquele que se envolver em algum delito dentro ou próximo a estádios.

Caso as determinações não sejam cumpridas, o clube poderá ser multado em R$ 50 mil.

Em abril, o Corinthians também fez acordo com o Safesp (Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado de São Paulo), selado na Justiça do Trabalho, em que garante a proibição da circulação de torcedores nas dependências onde circulam os jogadores – uma consequência da invasão realizada no CT Joaquim Grava em 2014 após o time ser goleado pelo Santos no Paulista.