Jogadores de Corinthians e São Paulo se enfrentaram em jogo pela Copa do Brasil Sub-17, com a presença de casas de apostas como patrocinadores máster. No entanto, apenas o time alvinegro exibiu a marca estampada no peito, enquanto o São Paulo optou por uma camisa "limpa". A diferença se deve a regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), que impõe restrições quanto à presença de marcas de apostas em uniformes de jogos de base. Embora o Conar tenha sinalizado permissão para o uso, muitos clubes adotam uma postura mais conservadora para evitar futuras discussões que possam afetar a validade dos contratos de patrocínio.
A legislação brasileira veta expressamente a realização de apostas em jogos de campeonatos de base, mesmo que as marcas estejam presentes nos uniformes. Isso é uma medida para proteger os eventos e resultados das partidas, inclusive da Copa do Brasil Sub-17, de possíveis apostas ilegais. As casas de apostas têm assumido posições de destaque nos patrocínios do futebol brasileiro, com valores significativos envolvidos. O Corinthians, por exemplo, tem um contrato no valor de R$ 120 milhões por ano com a Vai de Bet, enquanto o São Paulo recebe R$ 52 milhões fixos da Superbet, podendo chegar a R$ 75 milhões com as variáveis.