Clube grande do Brasil com mais patrocinadores no uniforme, o Corinthians já está sofrendo com as consequências do Coronavírus. Nos últimos dias, cinco dos 11 parceiros exigiram a suspensão dos pagamentos enquanto as competições não forem reiniciadas. A informação foi revelada ao Blog pelo presidente Andrés Sanchez.
Para sorte dos corintianos, nenhum dos cinco patrocinadores faz parte do hall de maiores parceiros. O Banco BMG, que ocupa o espaço no peito, e a Nike, fornecedora de material esportivo, prometeram bancar rigorosamente em dia os pagamentos mesmo durante a pandemia.
Midea e MarjoSports são duas das que suspenderam os contratos. A perda alvinegra com as cinco baixas é de aproximadamente R$ 3,6 milhões mensais, de acordo com o próprio clube. Isso equivale a 30% da folha salarial. Desta maneira, é natural que o Corinthians cogite reduzir os pagamentos dos atletas caso os efeitos do Coronavírus se estendam por muito tempo.
“Nesse primeiro mês, pagamos os salários integralmente. E, enquanto der, vamos manter”, afirma Andrés, ciente de que as perdas de receitas não se resumirão aos patrocinadores. Cotas de TV, bilheteria, sócio-torcedor e premiações das competições são outras fontes fortemente impactadas.
Ao menos, para efeito de caixa, o Corinthians é quem menos vai sofrer com a ausência de bilheteria porque o dinheiro com a venda de ingressos já não ia para o clube, e sim para a quitação das prestações do financiamento do estádio - as parcelas não vêm sendo pagas porque Timão e Caixa negociam um novo modelo de parcelamento.
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