Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

A rivalidade entre Corinthians e Palmeiras sempre foi grande, mas parece ter ficado ainda mais latente após a disputa acirrada entre os dois na reta final do Campeonato Brasileiro do ano passado. Já com um capítulo polêmico na temporada, com direito a reclamações dos alviverdes após outra derrota em Itaquera, os jogadores se preparam para um clima de tensão na decisão do Paulista, mas nada comparado ao que já ocorreu no Derby.



Questionado sobre onde estava quando Edilson levantou a bola até a sua cabeça após fazer algumas embaixadinhas na final do Campeonato Paulista de 1999, o goleiro Cássio disse ter o lance gravado na sua memória, mas sem grandes detalhes. Para ele, o embate deste sábado, às 16h30 (de Brasília), ele acredita que nada chegará perto da batalha campal que encerrou a decisão daquele ano antes do apito final.

“Hoje é bem diferente mesmo, pessoal é mais contido sobre provocação, essas coisas. Eu sou mais na minha, mas não sou contra, todo mundo tem o seu direito. Eu lembro de ver na TV a confusão, mas isso é difícil hoje em dia”, disse o arqueiro, citando os diversos julgamentos nos tribunais de justiça desportiva como motivo de uma cautela maior dos atletas.

“Antigamente não tinha as punições que tem hoje. Tem muitas câmeras, às vezes nem acontece nada, mas o jogador vai a julgamento por algo que nem deu cartão. Era sadio naquela época, mas hoje não é tanto. Tem que tomar cuidado com o que fala”, concluiu o arqueiro, que pode ver o Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) tirar Jailson da segunda final, em audiência marcada para terça-feira.

Rivalidade à parte, o goleiro corintiano acredita em um embate de muita competição entre os dois times, principalmente na parte física. Exatamente por isso, a definição sobre o time que entra em campo no Derby, menos de 72 horas depois da desgastante classificação na semifinal, contra o São Paulo, em Itaquera, deve ficar para o treino da manhã desta sexta, o último antes do clássico.