Clayson durante treino do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)

Clayson ganhou espaço no Corinthians e inicia 2018 como titular. Mas o atacante ainda tem um desafio. O técnico Fábio Carille quer que o jogador ganhe resistência e consiga terminar mais partidas pelo Timão.



Aos 22 anos, Clayson é acompanhado de perto pela nutricionista do Corinthians, Christiane Neves, e também pelo preparador físico Walmir Cruz e outros profissionais do clube. Carille e seus auxiliares, porém, entendem que o atleta também pode corrigir o problema alterando um pouco a forma de jogar, como o próprio atacante explica:

– Eu sempre fui um jogador muito intenso, isso desde a base. Faz parte do meu estilo de jogo, tanto ofensivamente quanto defensivamente. Por conta disso, existe um maior desgaste. Temos conversado para poder entender e dosar um pouco nas partidas. O pessoal da nutrição e da preparação física têm sido muito importante. Mas também tem algo natural, de entender o jogo e saber o que preciso fazer pela equipe.

No ano passado, Clayson disputou 29 jogos pelo Timão, tendo sido titular em 12. Ele resistiu 90 minutos apenas quatro vezes. Já nesta temporada, não completou nenhuma das três partidas.

O jogador enfrenta forte concorrência no elenco corintiano. Além de Romero, outro titular, ele disputa posição com Lucca, Júnior Dutra e Marquinhos Gabriel. Pedrinho e Mateus Vital também podem atuar pelas beiradas do campo.

– Eu sempre trabalho da mesma maneira todos os dias, seja sabendo que serei titular ou não. O Carille sempre deixa claro que não tem time titular, mas, sim, um grupo muito forte e todos em condições de jogar. Ter começado neste início não me garante na equipe. Tenho que seguir me dedicando no dia a dia para me manter – comentou.

Clayson comemora gol marcado contra o Coritiba em 2017 (Foto: Mauro Horita)


Em 2017, Clayson marcou quatro gols e se destacou dando assistências no Brasileirão. Ele foi o maior garçom da equipe no torneio, empatado com Rodriguinho, com seis passes para gols.

Para esta temporada, ele diz não ter uma meta de bolas nas redes ou assistências, mas, claro, projeta um ano ainda melhor.

– A gente tem sempre de pensar e buscar coisas maiores. E é com este pensando que entro em 2018. Querendo mais do que em 2017. Hoje me sinto mais à vontade no clube, ciente do que tenho que fazer e de onde podemos chegar.