Beneficiado por um rodízio promovido pelo técnico Tite, Jadson recebeu a faixa de capitão do Corinthians na vitória por 2 a 0 sobre a Ponte Preta, na quinta-feira, na Arena. O meia executou bem sua tarefa, liderou a equipe e foi o melhor em campo – com boas jogadas, um gol e a confirmação da fase iluminada que parecia tê-lo abandonado há algum tempo.

O camisa 10 do Corinthians confirmou também o momento artilheiro no Campeonato Brasileiro: são quatro gols e uma ajuda valiosa aos atacantes, que ainda se readaptam após as perdas de Paolo Guerrero e Emerson Sheik.
A fase de Jadson pesa ainda mais com o desempenho do setor ofensivo no campeonato. São dez gols em dez jogos, média de um por partida. O meia foi responsável por 40% desse número e ainda ajudou no crescimento de Vagner Love, o substituto de Guerrero, que foi às redes três vezes no campeonato.





– Nunca pensei em ser artilheiro, mas os gols estão saindo e estou feliz por isso. O importante é a equipe manter um padrão de jogo e conseguir as vitórias. Isso me deixou feliz – disse Jadson.

O meia só marcou menos do que Guerrero em 2015 – são sete gols, contra dez do peruano, que agora vai jogar pelo Flamengo. Nas assistências, o meia também é soberano. São 12 passes para gols dos companheiros.

O momento do camisa 10 passa por Tite, claro. O técnico voltou a posicionar o meia aberto pela direita, como fez no início do ano – época em que o Corinthians encantou o Brasil com grandes atuações entre Campeonato Brasileiro e Taça Libertadores.

– Não imaginei que Jadson pudesse render tanto (aberto pela direita). Se marcarem ele, libera saída de bola melhor. Não dá agressividade, velocidade, mas na vida não dá para ter as duas coisas – explicou o técnico.

Jadson poderia nem estar mais no Corinthians. No meio da Libertadores, recusou proposta milionária do futebol chinês e preferiu uma sequência no clube alvinegro. Foi premiado com uma extensão de seu contrato: antes válido até o fim do ano, foi estendido até agosto de 2016.