17/8/2014 08:08

Mano reclama de árbitro e minimiza empate: "Não é o fim do mundo"

Treinador diz que Anderson Daronco parou demais a partida e queria impedimento no gol de Kieza. Ele tira o peso de mais um tropeço contra time ameaçado pela degola

Mano reclama de árbitro e minimiza empate:
O técnico Mano Menezes culpou a arbitragem pelo empate por 1 a 1 contra o Bahia, neste sábado, em Itaquera, pelo Campeonato Brasileiro. O treinador diz que o Timão exagerou no número de faltas, proporcionando a chance de Kieza abrir o placar de cabeça, mas não perdeu a chance de questionar a atuação do árbitro Anderson Daronco. O comandante reclamou de impedimento no gol do Tricolor baiano.

– A primeira parte do jogo não fizemos bem, iniciamos bem, mas depois começamos a ceder espaços, fazer de forma repetida algumas faltas. Sabíamos que não podíamos fazer. Foi orientado a não fazer. Uma das forças do Bahia é a bola parada.

Não tinha necessidade naquele momento. Tínhamos o jogo controlado em termos defensivos, não estávamos sofrendo. Ali foi precipitação nossa. Numa dessas bolas sofremos o gol, levemente em impedimento pelo que vi.

Quando é a nosso favor, dizem que somos favorecidos, então tem de ser assim. Vou até ler algumas colunas amanhã (domingo), porque quando é a nosso favor fazem estardalhaço, embora eu não goste disso – afirmou.

Mano acredita que Daronco parou em demasia a partida, dificultando o Corinthians a ter um maior ritmo para tentar pressionar o Bahia. Gil empatou ainda na primeira etapa. Já na segunda, o Timão sofreu com o forte bloqueio adversário. No último lance, aos 49 minutos, Elias desperdiçou uma chance ao receber passe de Luciano.

– Para não deixar passar em branco: minha defesa é bem treinada para marcar bola parada. Quando você faz bem feito e a arbitragem erra, tem de falar. O arbitro picotou o jogo o tempo inteiro. Não é a maneira que queremos que o jogo seja jogado.

Ele parou três ou quatro vezes na bola parada para falar que não podia agarrar. Marca pênalti se esta agarrando, então. Não adianta dar cinco minutos depois. Não é esse o padrão que todo mundo defende.

O treinador destacou o bom trabalho defensivo feito pelo Bahia para segurar o ataque alvinegro, mas, de novo, citou a arbitragem.

– É muito difícil pro time da casa imprimir um ritmo. Quando você consegue, o árbitro vem e para. O Bahia marcou bem, teve méritos, e não foi em todos os momentos que fizemos bem. Sempre acontecia algo, caía alguém, parava o jogo. É só um adendo, já que adendo está na moda – disse o comandante.

Confira a entrevista coletiva de Mano Menezes:

PETROS
– Senti ele aquém do Petros. Eu não podia tirá-lo antes do jogo, iniciar sem ele. Já estaria acenando com algo que não queria acenar nesse momento. Achei importante começar com ele, mas esteve abaixo. Com o julgamento, ele deve estar preocupado com o que deve vir a acontecer. Isso atrapalhou um pouco.

ATUAÇÃO
– Não vamos levar essa carga para o Petros. Hoje, a equipe, individualmente, não esteve bem. Quando você encontra um time bem postado, é necessário um drible, uma jogada que abra a defesa. Fizemos pouco isso. Outros jogadores, que não o Petros, tem essa incumbência. Faltou um pouco de iniciativa.

TROPEÇOS
– Se você não faz bem, outro time está com competência para fazer. Claro que nos incomoda empatar em casa e também nosso aproveitamento contra times de 11° a 20°. Não é o fim do mundo, mas temos de melhorar. Temos feito bons jogos fora de casa, contra os principais clubes da Série A. Por isso estamos no grupo da frente. Não está maravilhoso, mas tem bastante gente pior que a gente.

PADRÃO DA ARBITRAGEM
– Quase nada é padrão Fifa. Temos de trabalhar bastante. Você quer acelerar o jogo como mandante e sempre tem alguém protegendo e segurando o jogo. Eu até brinquei com o auxiliar. Eu o conheço, falei que ele não estava no Gre-Nal, que não precisava picar os lances.


Técnico Mano Menezes durante a partida entre Corinthians e Bahia na Arena

PUNIÇÃO DO PETROS
– A gente sabe que o Petros errou, mas não é para tanto como o pessoal tem falado. As penas precisam ser educativas, não só punitivas.

POSIÇÃO DO GUERRERO
– Com a entrada do Renato Augusto, pedi que Paolo centralizasse e jogasse do lado do Demerson. Deixaríamos o Titi fazer a sobra. Na primeira jogada foi um pivô bem feito, mas depois paramos de utilizar isso. Quando jogamos a bola em Paolo, ficamos rezando para que ele resolvesse tudo sozinho.

O Romero estava bem pelo lado esquerdo, mas cansou, e precisei mexer na equipe. Demoramos 15 minutos para fazer uma jogada bem feito para o lado. Faltam alguns ajustes na parte ofensiva. Não é o Paolo que precisa sair toda.

PERDA DO CLÉBER
– Não é hora do Cleber sair. Se queremos formar equipes vencedoras, o jogador precisa ter visão, seu representante e também o clube. Você acha o jogador, ele cresce, se afirma... Se sair, você pode perder e o jogador também perder, porque não esta em um primeiro nível de exigência europeia.

É importante passar isso vencendo competições. Precisamos entender isso, senão fica muito difícil. Quantos jogos ele tem como titular do Corinthians? No total 30, como titular umas 20, talvez nem tanto. Não está na hora de ele sair não. Precisamos cuidar, se queremos melhorar, é preciso ter paciência, não só ver a parte financeira.

GIL
– Gil se afirmou na equipe, chegou quando o Tite era o técnico e vem fazendo uma sucessão de jogos de muita qualidade. Brincávamos antes que ele chegava bem na bola, mas o cabelo atrapalhava. Mas ele voltou. Antes do gol já tinha tido oportunidade, a bola saiu. É mérito, a gente treina bastante isso. Ele gosta de treinar, isso é importante ressaltar. Ele quer melhorar todo dia.

FICAR PRÓXIMO DA TORCIDA
– Se me incomodar, tenho de parar. Não adianta. Tentamos fazer com que o torcedor ajude a equipe. Às vezes ele não esta tão satisfeito, quer fazer uma critica, tentamos amenizar, para que o time seja beneficiado. Tem de saber conviver. É a nova realidade. Muito melhor trocar ideia com o torcedor do que receber cusparada.

FALTOU O QUÊ?
– Merecemos vencer no segundo tempo. Tivemos volume, criamos oportunidades, mas faltou ser incisivo, colocar a bola para dentro. Chegar com mais gente na área, posicionar melhor o tempo inteiro... Tínhamos facilidade pelos lados. Quando você encontra, sabe que o cruzamento vai chegar na área.

Os jogadores precisam fazer essa leitura. Quando fizemos bem, criamos oportunidades. Até no primeiro tempo. Quase fizemos o gol da vitória. É trabalhar mais em cima disso. Principalmente quando tem volume, tem de ter chegada forte para definir o jogo.


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