O Corinthians se encontra no centro de uma investigação sobre gastos suspeitos da última gestão de Andrés Sanchez, conduzida pela Comissão de Justiça do clube e acompanhada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Durante a reunião realizada no Parque São Jorge, apenas Matias Ávila, ex-diretor de finanças, compareceu. Os outros convocados, Osmar Basílio e Guilherme Gonçalves Strenger, não puderam comparecer, mas deverão prestar depoimento futuramente. ????

Outros nomes importantes também serão ouvidos, como Roberson de Medeiros (Dunga), ex-vice-presidente e presidente interino, e Haroldo José Dantas da Silva, atual presidente do Conselho Fiscal. A convocação de Andrés Sanchez ocorrerá após os depoimentos dos demais envolvidos.

A Comissão identificou R$ 190 mil em despesas suspeitas, envolvendo hospitais, clínicas, móveis, eletrônicos e serviços de táxi aéreo, sem comprovação de que os gastos fossem necessários para o clube. O MP-SP solicitou documentos sobre mais de 50 compras suspeitas, incluindo R$ 5 mil em joias e quase R$ 7 mil em Fernando de Noronha, e estabeleceu prazo de dez dias para respostas.

O Procedimento Investigatório Criminal (PIC), instaurado em junho de 2025, também investiga o mandato de Duilio Monteiro Alves, abrangendo possíveis crimes de estelionato, apropriação indébita e falsidade ideológica. Sanchez chegou a admitir o uso indevido do cartão corporativo, realizando ressarcimento ao clube.

A situação gerou grande pressão da torcida por punições severas, incluindo a possível expulsão de Sanchez. Há ainda apurações sobre eventuais conexões do clube com o PCC, com base em depoimentos colhidos sobre relações ilícitas envolvendo diretores. O Corinthians segue colaborando com a investigação, preocupado com vazamentos que possam afetar sua imagem.

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