Quem é o presidente do Corinthians? GE explica confusão política O presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Jr., emitiu uma carta aos colegas conselheiros para se posicionar sobre o que classifica como "tentativa de golpe" de Augusto Melo, no sábado passado, no Parque São Jorge, sede social do clube. Membros da antiga gestão do clube falharam na tentativa de um golpe, usando para tanto uma suposta decisão de afastamento deste Presidente, absolutamente descabida, sem efeitos e inexistente no mundo jurídico-administrativo. – A carta assegura que nunca foi notificado de qualquer decisão da Comissão de Ética. Tuma, inclusive, elenca o questionamento feito ao presidente do órgão, Roberton de Medeiros, que o ge trouxe em reportagem publicada no domingo passado.

A ação de sábado fez Augusto Melo de desvincular ao advogado Ricardo Cury, que não concordou com os recentes acontecimentos e deixou a defesa do presidente afastado do Corinthians.
Confira a nota completa de Romeu Tuma Jr.: Carta aos membros do Conselho Deliberativo do Corinthians Prezados(as) Conselheiros(as), Acredito ser oportuno me manifestar, formalmente, aos meus pares, que me elegeram Presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, em relação aos lamentáveis episódios vivenciados no último sábado no Parque São Jorge, em que membros da antiga gestão do clube falharam na tentativa de um golpe, usando para tanto uma suposta decisão de afastamento deste Presidente, absolutamente descabida, sem efeitos e inexistente no mundo jurídico-administrativo. 1) Inexistência de decisão a se cumprir. Não há conteúdo decisório na suposta reunião do dia 09/04/25. Tanto que nunca fui notificado de qualquer espécie de afastamento das minhas funções e, após rumores na imprensa, quando questionei o Presidente da Comissão de Ética, Roberson de Medeiros, foi enfático em responder: “Cabe informar a vossa excelência que não efetuamos nenhum despacho decisório sobre afastamento, o processo encontra-se em trâmites internos”. Aliás, corroborando sua inépcia, a ata que os golpistas pretenderam fazer crer se tratar de uma decisão sequer foi assinada pelos membros da comissão que a produziu. 2) Manutenção das funções. Diante desse cenário e da resposta pelo Presidente da CED, segui exercendo regularmente minhas funções sem qualquer oposição de quem quer que seja, inclusive destes aloprados que tentaram dar um golpe no Conselho. Presidi duas sessões públicas do CD, conduzi reuniões, expedi ofícios, me dirigi a associados, interagi com os demais conselheiros etc., sempre como Presidente do CD, função que, de fato, estava, estou e, em respeito ao voto de vocês, continuarei a exercer.