Ter mais gols sofridos do que jogos realizados a esta altura da temporada não é um sinal nada bom para quem quer ter um ano vencedor no Brasil. Indica a necessidade de ajustes defensivos. Exatamente o que acontece com o Corinthians, que viveu uma trégua neste cenário nas finais contra o Palmeiras, mas voltou a sofrer demais para neutralizar o ataque do Huracán. A vitória do Globo por 2x1 dentro da Neo Química Arena teve outros ingredientes decepcionantes para a Fiel Torcida. A atuação irregular de Memphis Depay, a imprecisão de Yuri Alberto, a piora offensiva do time depois das mexidas da comissão técnica no intervalo, e a demora para a entrada de Igor Coronado em campo. Uma estreia ruim na Copa Sul-Americana.
Escalações Ramon Diaz não teve Hugo Souza, Angileri e Garro. Donelli seguiu na meta e Matheus Bidu ganhou chance na lateral-esquerda. Memphis Depay foi recuado para ser o meia-central por trás de Romero e Yuri Alberto. O experiente Frank Kudelka não teve o artilheiro do Huracan na temporada, o atacante Erik Ramirez. Sequeira o substituiu.
O jogo As dez finalizações e as quatro chances reais produzidas pelas duas equipes em 46 minutos de futebol na 1ª etapa não deixam mentir. O que não faltou foi entretenimento antes do intervalo na Neo Química Arena. Corinthians e Huracán foram agressivos com a bola, mostraram capacidade de envolver o adversário, mas é verdade também que os sistemas defensivos apresentaram falhas.
Foi para o intervalo vencendo quem foi mais preciso, e o atacante Sequeira, terceira opção para atuar de centroavante na equipe de Buenos Aires, esbanjou capacidade decisiva. Marcou os dois gols dos visitantes. O primeiro ao finalizar de cabeça a cobrança impecável de escanteio de Leo Gil na primeira trave. E o segundo, já aos 36', não perdoando um erro de Gustavo Henrique dentro da área. O Corinthians foi mais uma vez exposto defensivamente. Se essa faceta da equipe havia sumido nas finais do Paulistão contra o Palmeiras, retornou no primeiro jogo com os titulares pós-conquista. Esteve espaçado entre as peças de meio-campo para marcar, fez transições defensivas desorganizadas, e precisou conviver ainda com erros individuais.
O Huracán, que variou ataques rápidos e posses um pouco mais longas, esbanjou coordenação para conectar suas peças ofensivas. Leo Gil, ex-Vasco, foi o meia mais próximo do trio de ataque e teve influência na boa atuação da equipe. Mazzanti, no entanto, foi o homem com maior poder de desequilíbrio pela direita. Participou da origem dos dois gols. Alanís foi agudo pela esquerda. Na parte ofensiva o Timão funcionou bem em grande parte do 1º tempo. Conseguiu ter superioridade constante pelo meio. Memphis circulava nas costas de Ojeda e Leonel Pérez.
Começou o jogo participativo, mas depois caiu de produção. Quem se manteve constante foi Carrillo, autor da assistência para Raniele marcar de cabeça antes dos 15 minutos. O peruano trabalhou muito bem as trocas de posição com Matheuzinho pela direita. Encaixou bons passes e articulou com qualidade, principalmente ao traçar diagonais do meio para o lado. José Martinez, assim como Memphis, caiu de produção com o passar dos minutos. Passou a errar passes. Já Raniele, além do gol, somou ações positivas perto da área.
Teve bastante liberdade para avançar, mesmo como volante mais recuado. Matheus Bidu também distribuiu bons passes a partir do lado esquerdo, mas teve menos companhia para jogadas de linha de fundo. Yuri Alberto perdeu duas ótimas chances em assistências de Carrillo e Martinez. Fez muita falta ao Corinthians. O time paulista começou a cair de produção quando Carrillo ficou mais fixo pela direita. Isso acabou tirando da equipe a rotatividade e a superioridade a partir da faixa central, algo que o Huracán teve muita dificuldade de lidar.
Ramón Diaz sacou Romero e Martinez no intervalo. Voltou com Talles Magno e Giovane como pontas. Um 4-2-3-1, com Memphis a frente de Carrillo e Raniele. Mesmo com potencial de desequilíbrio individual nas duas pontas, o Timão passou a ser um time mais estático e previsível nos movimentos. De quebra, Carrillo, o principal jogador do time, foi recuado para uma zona mais distante da grande área.
Cenário difícil de gerar criatividade diante de uma defesa que havia tomado somente cinco gols nos 12 jogos de 2025 até a partida começar. Bastante exposto aos contragolpes do Huracán na 2ª etapa, o Corinthians viveu a troca de André Ramalho na vaga de Gustavo Henrique, que já tinha cartão amarelo. Memphis Depay seguiu como um ''vagalume''. Do mesmo jeito que apareceu forma quase antológica, ao tentar encobrir Galíndez de antes do meio-campo, perdeu bolas fáceis e se mexeu muito pouco. Alheio ao ritmo do jogo! Breno Bidon no lugar do desgastado Carrillo foi a quarta troca de Ramon Diaz.
Já Igor Coronado, alvo de um dos maiores investimentos mensais do clube e especialista na função de Garro, só foi chamado para entrar aos 35'. Félix Torres foi sacado e Raniele recuou para a zaga. O camisa 77 chegou a buscar algumas jogadas interessantes, mas coletivamente já integrou um time totalmente aleatório. O Huracán seguiu bem fechado até o apito final e garantiu o resultado sem maiores sustos. Chegou a incomodar em alguns contragolpes com Cabral pela esquerda. Giovane, Talles Magno e Breno Bidon não chegaram nem perto do nível de contribuição necessária para aumentar a criatividade corintiana.



GOLLLLLLLL DO CORINTHIANS!! O Timão faz mais um e desempata a final!!!
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