Ramón Díaz, técnico do Corinthians, chegou ao clássico com o Palmeiras pressionado pelas eliminações do time nas semifinais da Copa do Brasil e Sul-Americana, únicas chances de título do clube na temporada. O desempenho ruim do time alvinegro nos enfrentamentos com Flamengo e Racing colocaram em xeque o futuro do comandante argentino no Parque São Jorge. A vitória por 2 a 0 no clássico não só dá fôlego à equipe alvinegra na luta contra o rebaixamento no Brasileirão, como também dá sobrevida ao treinador, que admitiu ter recusado uma proposta para comandar a seleção da Arábia Saudita para continuar no clube. "Cumprimos quase todos os objetivos do clube. Falamos com o Fabinho dia a dia, presidente (Augusto Melo) também. Estamos em um clube que tem muita história e não é brincadeira estar na zona de rebaixamento. O primeiro objetivo era sair do rebaixamento. Claro que sempre planejamos o futuro, temos um ano (de contrato), todo 2025. Deixamos passar um oferta na semana passada, a mais importante da nossa história. Recusamos essa oferta porque estamos cumprindo o sonho de estar no Corinthians", disse Ramón.
Ramón Díaz no banco de reservas da Neo Química Arena em clássico entre Corinthians e Palmeiras. O treinador passou a ser questionado quando o time encontrou dificuldade para ser protagonista em momentos decisivos, especialmente nas partidas em casa nos torneios de mata-mata. Em contrapartida, é possível dizer que Ramón saiu vitorioso do duelo com Abel Ferreira, considerado por muitos um dos melhores técnicos do País. Sem utilizar o esquema com três zagueiros há algum tempo, o argentino apostou na formação tática para frear a força do rival pelas laterais. Na frente, foi agraciado com uma noite precisa do setor ofensivo, com Rodrigo Garro e Yuri Alberto aproveitando os erros adversários para garantir a vitória. "Escolhemos a linha de três (zagueiros) pela maneira como o adversário joga. Graças a Deus, temos um dos melhores goleiros do Brasil. Gostei muito da atitude da nossa equipe, de pressionar, e saber quando temos que defender. Estamos muito contentes por cada jogador que entrou", comentou o treinador.
"O mérito é dos jogadores. Sabemos como é a pressão de jogar em um time grande, as críticas. Em todos os países em que tivemos dirigimos os melhores. Esse grupo foi formado em três meses, e saímos da zona de rebaixamento e chegamos em duas finais." Se fechar 2024 erguendo um troféu não foi possível, era necessário vencer o campeonato em particular que é o clássico entre Corinthians e Palmeiras. A vitória não garante que Ramón vai ficar no clube ao fim da temporada, mas reafirma a capacidade do treinador de evitar a queda corintiana à segunda divisão. "Eu nunca trabalhei tão cômodo com um diretor como o Fabinho. Em momentos ruins ele está aí junto com o presidente, muitas vezes são cobrados injustamente. É para parabenizar e valorizar o trabalho que estão fazendo. Nosso contrato é até 2025 e estamos sempre planejando." A vitória fez o Corinthians subir para a 13ª posição, com 38 pontos, quatro a mais do que o Athletico Paranaense, com 34, primeiro time da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, a equipe paulista vai à Salvador enfrentar o também ameaçado Vitória, que tem a mesma pontuação dos paulistas, mas leva a melhor no número de vitórias (11 a 9).



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