28/3/2024 16:30

Corinthians se prepara para o momento crucial da temporada com amistoso intenso.

Intensidade e competitividade marcam amistoso do Corinthians contra o Londrina em Cascavel.

Corinthians se prepara para o momento crucial da temporada com amistoso intenso.

Era um simples amistoso contra uma equipe da Série C do Campeonato Brasileiro. Entretanto, durante os 90 minutos do duelo contra o Londrina, em Cascavel, o Corinthians encontrou um cenário muito mais competitivo, com uma temperatura quente típica de uma partida com o peso dos três pontos de um torneio nacional. Até expulsão teve. Três, na verdade, uma delas do experiente Fagner, fruto de uma dura entrada com direito a revide de um rival, em ações que terminaram com uma confusão generalizada entre os atletas dos dois times. O clima acima do tom para um compromisso amistoso trouxe de volta à competitividade com uma semana de antecipação e serviu para aumentar a confiança do Timão, que venceu por 3 a 0, com gols de Romero (dois) e Giovane. Foi um cenário perto do ideal para a despedida da intertemporada e a virada de chave para o retorno dos torneios.

António Oliveira viu uma partida competitiva do Corinthians no Paraná — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
Crédito: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Na terça-feira, a partir das 21h30 (de Brasília), contra o Racing, em Montevidéu, pela Sul-Americana, o time volta (realmente) a competir. António Oliveira e o elenco do Corinthians trabalharam por quase duas semanas no CT Joaquim Grava antes do compromisso de quarta-feira. Em campo, o português apresentou algumas tendências que deve levar a campo nas próximas semanas.

Romero anotou dois gols e se tornou o artilheiro do Corinthians na temporada — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
Crédito: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Vale reforçar que a falta de cenário competitivo deu-se pela incompetência do Corinthians no Campeonato Paulista, com eliminação ainda na fase de grupos. Tanto que, enquanto disputava o amistoso contra o Londrina, o Santos vencia o Bragantino com mais de 44 mil pagantes na Neo Química Arena e avançava para a final do estadual.

A centenas de quilômetros da casa, alugada para o rival nesta quarta, o Corinthians de António Oliveira apresentava Cacá como novidade no centro da zaga como titular e a efetivação de Breno Bidon como alternativa ao lesionado Maycon. No setor offensivo, Pedro Raul novamente atuou ao lado de Yuri Alberto, porém ambos tiveram participações discretas. Dos dois, o primeiro foi quem apareceu mais, com um pivô bem-feito para Rodrigo Garro acertar a trave com um potente chute de canhota. O argentino, aliás, foi o ponto alto da primeira etapa em Londrina. Com a mesma liberdade de movimentação do Paulistão, o camisa 10 apareceu para criar oportunidades, especialmente em bolas paradas.

Paulinho, do Corinthians, retornou aos gramados após dez meses de ausência — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
Crédito: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

O time titular encarou um adversário competitivo, com certos momentos de exagero que resultaram em jogadores irritados com a arbitragem. Típico cenário de competição, especialmente uma Sul-Americana, próximo desafio do Timão.

Esse caráter competitivo foi visto também nas declarações pré-jogo e nas alterações promovidas por António Oliveira. Além de testar opções, o Corinthians queria sair de Cascavel com a vitória, e conseguiu graças ao goleador da temporada. Romero esteve entre os relacionados da partida no Paraná pelo cancelamento do amistoso do Paraguai. Ao voltar mais cedo para o Brasil, o paraguaio ganhou minutos na segunda etapa contra o Londrina e resolveu o amistoso com dois gols na parte final do duelo; o último, um golaço. Depois, António pode escalar jovens e rodar mais peças no último compromisso antes da estreia contra o Racing. O treinador ainda viu Giovane, com passe preciso de Matheus Bidu (dono de boa atuação), fechar o confortável placar de 3 a 0.

Entre os testes promovidos, quem mais despertou a atenção foi Paulinho. Dez meses desde o último jogo pelo Corinthians e finalizado o longo período de recuperação, o veterano de 35 anos apresentou virtudes que podem ser importantes no decorrer da temporada. Assim como no período de Vanderlei Luxemburgo, o volante deve atuar com António Oliveira como um atleta mais responsável por proteger a zaga, como primeiro volante. Foi assim que Paulinho se exibiu diante do Londrina, com liberdade para pisar na área adversária em algumas ocasiões, principalmente quando o Corinthians ficou no 10 contra 9. A primeira função, contudo, se limitou a ajudar na saída de bola e ficar próximo dos zagueiros. O veterano tem contrato até o fim de junho, mas conta com o aval da comissão técnica para seguir. Os poucos minutos de quarta-feira mostraram que o experiente ex-jogador da Seleção pode ajudar a comissão técnica. É mais uma opção para António Oliveira antes de iniciar a parte mais difícil do ano, com Sul-Americana, Brasileirão e fases mais avançadas da Copa do Brasil.



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