(Foto: Alexandre Schneider/GettyImages)?



O Corinthians recebe o Deportivo Lara, nesta quinta-feira, pela rodada de ida da segunda fase da Copa Sul-Americana. No entanto, o clube segue muito preocupado com o duelo de volta, dia 30, na Venezuela. Após dez dias de tentativas frustradas, a direção ainda tenta encontrar uma companhia aérea interessada em fretar um voo para levar a delegação alvinegra até a capital Caracas.



Por conta do regime imposto pelo presidente Nicolás Maduro, as empresas estão receosas para voar em território venezuelano. O país vive sob escassez de alimentos, falta de combustível e quedas constantes de energia. “O Corinthians não pode ser tratado com esse desdém (pela Conmebol), é uma humilhação. Estamos falando de um campeão do mundo sendo submetido a essas condições. Na minha opinião, isso não é certo. Se não há condições de ter um jogo lá, que seja em outro país”, reclamou, ao Uol Esporte, o diretor adjunto de futebol do Timão, Jorge Kalil.



Em função da logística complexa, já não é descartado fazer o deslocamento em um voo comercial, embora o consenso seja de colocar em prática esta opção somente em caso de emergência. Somente uma empresa aérea voa de São Paulo a Caracas, mas na melhor das hipóteses a viagem tem duração de dez horas. Mas, independentemente disso, uma coisa é certa: o Corinthians levará na bagagem tudo o que será consumido durante a estada na Venezuela.




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