23/1/2018 08:35

Por que Renê Júnior não fica no banco? Veja planos do Corinthians para os reforços

Preparador físico explica situação do volante e casos de Emerson Sheik e Henrique

Por que Renê Júnior não fica no banco? Veja planos do Corinthians para os reforços
Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians

Renê Júnior passou por exames médicos no Corinthians em dezembro de 2017, foi anunciado como reforço e se apresentou no início deste ano e até jogou 45 minutos da partida contra o Rangers, da Escócia, no Torneio da Flórida. Porém, o volante não tem participado dos treinos da equipe nem foi relacionado para os dois jogos do Paulistão.



Afinal, o que acontece com ele?

Para responder a essa pergunta e entender o planejamento do Corinthians para os outros reforços desta temporada, como Emerson Sheik e Henrique, o GloboEsporte.com entrevistou o preparador físico do clube, Walmir Cruz. Ele explicou os cuidados do Timão com os recém-chegados e falou sobre os planos da comissão técnica para eles. Confira abaixo:

GloboEsporte.com – Por que o Renê Júnior não tem treinado com o restante do elenco e não foi relacionado para os dois jogos do Paulistão?
Walmir Cruz – O Renê teve na última partida do Brasileirão um problema no joelho, então ele ficou tratando nas férias. Aqui começamos a fazer um trabalho especial para que ele tenha a condição de estar em campo em condições parecidas com a média do grupo. Estamos fazendo um trabalho especial no laboratório de biomecânica e na academia, para que quando ele vá a campo ele consiga dar continuidade.

É ruim quando o atleta vai a campo, treina um pouquinho e volta pro departamento médico. A gente quer fazer uma coisa só. Quando ele estiver bem, na média que a gente quer, o levaremos para o campo para ele ter uma sequência boa.

Mesmo tendo jogado um tempo da segunda partida do Torneio da Flórida, ele ainda não tem condições de jogo, então?
– A gente pensa na temporada, não adianta pensar em só um jogo. Preparamos o atleta para ele estar bem a temporada toda. Se for para fazer um jogo, sair de outro, aí não serve. Temos que ter todos os atletas bem. Hoje o jogo exige muita intensidade. Não dá para fazer mais ou menos, o jogador sempre precisa estar bem.

E o Sheik? No último domingo você disse que ele tem "chance zero" de enfrentar o São Paulo no sábado. Mas temos visto ele treinar com bola...
– O Sheik se apresentou não faz nem uma semana. Temos feito alguns trabalhos com ele, inclusive em campo. Papai do céu foi muito gentil com ele, é um cara que sempre teve explosão e se condiciona rápido. Mesmo ele não tendo feito uma atividade mais intensa, a gente tem outra postura com o Sheik.

Ele já conhece o clube e a forma de o Fábio Carille jogar, então pode levar um tempo menor de preparação. Mas sempre prevenindo, nunca fazendo loucuras para colocá-lo de qualquer maneira. Temos um semestre todo de competições, e ele vai ser muito útil.

Sabemos que o Henrique precisa ter seu contrato regularizado antes de qualquer coisa. Quando isso acontecer, o zagueiro deve levar quanto tempo para ficar à disposição?
– Não vai ser de imediato. O atleta pode ficar um mês treinando, mas é o campo que vai condicioná-lo, e ele vai precisar de campo para treinar. Se você tem tempo de bola por cima e não treina, fica defasado.

Quando estiver tudo O, ele vai precisar ir a campo, fazer treino específico de linha de quatro, que o Carille gosta bastante, mostrar como ele tem que fazer... E em cima disso, com essa evolução, o dia a dia dele nos treinos, se ele demonstrar que suporta um tempo maior de jogo, a gente vai colocando-o aos poucos.

Vocês buscaram informações físicas dos reforços com os clubes anteriores deles?
– Normalmente a gente entra em contato com o departamento médico e fisiológico para saber se o jogador teve alguma lesão grave, os trabalhos que ele fazia... Até para que a gente possa dar continuidade. Se você pega um atleta que teve problema de músculo posterior da coxa e tem uma fibrose grande, o que temos que fazer? Reforçar, fazer uma manutenção, para evitar que isso o tire de treinos. Essas informações são importantes.

Algum deles desperta cuidado especial?
– A gente tem cuidados especiais com todos: Júnior Dutra, Renê Júnior, Mateus Vital. Eles precisam se adaptar à nossa metodologia, que é diferente da de outros clubes. Nós sempre fazemos trabalho no laboratório e depois a transferência para o campo. Na academia, a mesma coisa, depois levamos os atletas para o trabalho com bola.

Dificilmente você encontra trabalhos com essa metodologia por aí. Eles precisam, logo no começo, se adaptar a esse esforço que é feito e no começo gera dor muscular. Dentro do possível, a gente vai encaixando, tirando do time, colocando o atleta como curinga nos treinos...


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