Meia do Corinthians espera igualar o Santos em motivação (foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

Os jogadores do Corinthians sabem bem como os do Santos se sentem às vésperas do clássico entre as duas equipes, em Itaquera. Até então pressionado por um empate e uma derrota no Campeonato Brasileiro, que se somaram às eliminações no Campeonato Paulista e na Copa Libertadores da América, o time de Tite reencontrou a paz ao ganhar de Ponte Preta e Sport. Nessas rodadas, o rival do litoral paulista ficou no 2 a 2 com o Figueirense e caiu por 1 a 0 diante do Internacional.

“O Santos está com sangue nos olhos para sair dessa situação”, alertou o meia Giovanni Augusto. “Com certeza, estão enfrentando uma pressão e sabem que uma derrota para nós poderá piorar muito as coisas. Então, será uma final de campeonato para eles. Deveremos estar ligados a 200 km/h para fazer um grande jogo”, acrescentou.

A situação do Santos piorou desde a conquista do Campeonato Paulista também em função de desfalques significativos. A equipe perdeu nada menos do que o seu trio ofensivo – o meia Lucas Lima e o atacante Gabriel estão na Seleção Brasileira, e o centroavante Ricardo Oliveira continua contundido – no início do Brasileiro.

“Os jogadores que estão fora fazem muita diferença porque têm um nível técnico bem alto, mas esse foi o time que nos derrotou no Campeonato Paulista. Apesar de serem jovens, eles fazem a diferença. Por isso, vamos entrar 100% para fazer um grande jogo”, cobrou Giovanni Augusto.

Para o Corinthians, ainda que não seja “uma final de campeonato”, a vitória em casa no clássico também é fundamental. O time ganhou fôlego com os seus resultados recentes, porém ainda precisa de novas vitórias importantes para conquistar os torcedores mais desconfiados.

“Em se tratando de clássico, temos a obrigação de jogar bem. Conseguindo manter bons níveis técnico e tático, as nossas chances de vitória aumentam. É o tipo de jogo que mexe com todo o mundo. Vamos respeitar o Santos para dar mais um passo grande na nossa caminhada”, disse Giovanni Augusto, colocando um pouco de sangue também nos olhos corintianos. “Entraremos como se fosse uma final de campeonato, dando o nosso melhor.”