27/5/2015 09:09

Saída de Cassini revive 'fantasmas' e reacende discussão no Corinthians

Velha questão sobre aproveitamento (ou não) de jovens da base do Timão volta à tona após críticas de torcedores sobre a venda do meia ao Palermo (ITA)

Saída de Cassini revive 'fantasmas' e reacende discussão no Corinthians
A venda do meia Matheus Cassini, de apenas 19 anos, ao Palermo (ITA), reacende uma velha discussão no Corinthians: vale a pena negociar promessas da base antes mesmo de elas se firmarem (ou terem oportunidade para tal) no time principal? Nos últimos anos, o clube do Parque São Jorge tornou-se especialista em revelar jogadores e, pouco tempo depois, vê-los se destacar em clubes Brasil e mundo afora.

Na segunda-feira da semana passada, na noite do dia 18, a torcida alvinegra usou as redes sociais para protestar. O termo "Cassini" foi um dos mais citados no Brasil, segundo dados divulgados pelo Twitter. A desaprovação da Fiel de nada adiantou: a promessa do Timão foi negociada por R$ 5 milhões (dos quais 70% - R$ 3,5 milhões - ficam com o clube). O martelo foi batido nessa terça-feira, e os torcedores voltaram a se revoltar.

O recente retrospecto de negociações do Corinthians envolvendo seus pratas da casa dá motivos para a torcida chiar. Pouco aproveitado por Tite em 2012, o zagueiro Marquinhos foi vendido para a Roma (ITA) por R$ 13 milhões. Hoje veste a camisa do Paris-Saint Germain (FRA). No início deste ano, o clube francês recusou oferta de mais de R$ 140 milhões do Manchester United (ING) pelo jovem (na época, com 20 anos).

No fatídico ano do rebaixamento do Corinthians, o meia Éverton Ribeiro foi lançado na equipe principal. Pouquíssimo aproveitado, tanto pelos treinadores que estiveram no Timão em 2007, quanto por Mano Menezes (assumiu a equipe em 2008), acabou emprestado para o São Caetano. Em 2011, foi vendido ao Coritiba por R$ 1,5 milhão. Em janeiro deste ano, o então destaque do Cruzeiro foi vendido ao Al Ahli (EAU) por R$ 26 milhões.



Pelo Corinthians, Cassini só jogou nas categorias de base

Vale ressaltar que a venda de Cassini pode, no futuro, ser considerada um bom negócio para o Corinthians. Afinal, nem toda promessa vinga. No próprio Timão, há exemplos recentes para a atual diretoria se apegar. Campeão da Copinha de 2009, o atacante Marcinho era tido como grande revelação, mas no fim rodou pelo interior paulista e hoje joga a Série B pelo Oeste. Em 2007, Lulinha foi campeão sul-americano com a Seleção Sub-17 e, depois de sair do clube alvinegro, nunca se encaixou em lugar algum (atualmente, tenta vingar na Série B pelo Botafogo).

Fato é que Cassini, multicampeão nas categorias da base alvinegra (Paulista Sub-15, Paulista Sub-17, Paulista Sub-20, Brasileiro Sub-20 e Copa São Paulo de Futebol Júnior), não teve chance no time profissional. Em setembro do ano passado, a reportagem do LANCE! havia ouvido dirigentes do Corinthians e apurado que o clube planejava, em conjunto com o então treinador Mano Menezes, dar maior abertura aos jovens talentos na equipe principal.

Em 2015, com a volta de Tite, após 35 jogos do Timão na temporada, os pratas da casa que tiveram oportunidades foram: Malcom (15 jogos), Yago (10), Rodrigo Sam (1) e Pedro Henrique (1). Este último está emprestado ao Bragantino desde o fim de abril.


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