17/4/2015 20:05

[OFF] Em nota, Bom Senso rebate críticas da CBF à MP do Futebol: "Tese absurda"

Grupo que representa atletas diz que entidade e clubes tentam derrubar a aprovação do texto e questiona alegação de que o projeto é inconstitucional: "O escambau!"

[OFF] Em nota, Bom Senso rebate críticas da CBF à MP do Futebol:
MP foi assinada por Dilma Rousseff no último dia 19 de março (Foto: Agência Brasil)


A briga entre a CBF e o Bom Senso está longe do fim. O grupo que representa os jogadores divulgou nesta sexta-feira uma nota de repúdio ao posicionamento dos clubes e da entidade máxima do futebol brasileiro em relação à MP 671, a MP do futebol. Os cartolas se mostraram contrários a vários pontos apresentados no documento e alegam que a medida é uma imposição do governo, portanto seria inconstitucional. Em sua resposta, o Bom Senso rebate a tese e diz que o novo presidente da CBF, Marco Polo del Nero, está fazendo um “jogo sujo”.

- Em tramitação no Congresso, a MP 671 é acima de tudo uma lei corajosa, que ousou jogar luz nas sombras em que nossos cartolas construíram seu poder e onde pretendem manter o nosso futebol.

Assinada pelo Planalto e elaborada com a participação de todos os setores do esporte, a lei exige que o refinanciamento da astronômica dívida dos clubes - estimada em R$ 4 bilhões - seja concedido apenas mediante a democratização das federações e da CBF e da gestão responsável nos clubes – diz a nota.

O Bom Senso crê que as contrapartidas previstas na MP não agradam a CBF e os clubes e por isso a entidade e os dirigentes tentam impedir a aprovação do texto. Os grupos não se entendem desde o início da discussão do tema, em novembro de 2013, quando o projeto do Proforte foi apresentado na Câmara dos Deputados.

- Democracia, transparência e responsabilização. Esses são os três pilares da MP 671. É contra isso que a CBF tem lutado – declara o Bom Senso.

Confira a nota na íntegra:


Inconstitucional o escambau!

Aderir a MP 671 é opcional.

Muito antes de assumirem seus postos, Marco Polo Del Nero e seu secretário-geral Walter Feldman já haviam escolhido a principal batalha da CBF: impedir a aprovação da MP 671.

Em seu discurso de posse, o novo presidente joga sujo. Propositalmente confunde “contrapartidas opcionais” com “intervenção estatal”, tentando emplacar a tese da inconstitucionalidade da MP.

Em tramitação no Congresso, a MP 671 é acima de tudo uma lei
corajosa, que ousou jogar luz nas sombras em que nossos cartolas construíram seu poder e onde pretendem manter o nosso futebol.

Assinada pelo Planalto e elaborada com a participação de todos os setores do esporte, a lei exige que o refinanciamento da astronômica dívida dos clubes - estimada em R$ 4 bilhões - seja concedido apenas mediante a democratização das federações e da CBF e da gestão responsável nos clubes.

Democracia, transparência e responsabilização. Esses são os três pilares da MP 671. É contra isso que a CBF tem lutado.

A tese de inconstitucionalidade da MP é absolutamente furada. As contrapartidas são facultativas e sua aplicação depende de prévio requerimento da própria entidade desportiva.

A mesma matéria já foi julgada pelo STF na ADIN nº 2937, quando por unanimidade, totalizando o placar de 9X0, o entendimento foi de que o conceito de autonomia não é absoluto, não se confunde com a noção de soberania e independência e deve sofrer os condicionamentos estabelecidos pelo Estado.

Bom Senso Futebol Clube,
Por um futebol melhor para todos


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