8/4/2015 19:25

Após encontro, clubes decidem não aderir à MP e devem propor mudanças

Dirigentes se reúnem na CBF, e entidade deve redigir texto para ser apresentado em comissão mista no Congresso. "Como está, ninguém vai entrar", diz presidente santista

Após encontro, clubes decidem não aderir à MP e devem propor mudanças
Representantes dos 20 clubes da Série A se reuniram na tarde desta quarta-feira na sede da CBF, no Rio de Janeiro, para avaliar o texto da Medida Provisória 671, e após o encontro houve um consenso: as duas partes querem mudanças no texto. A MP do futebol, como ficou conhecida, foi assinada pela presidente Dilma Rousseff no último dia 19 de março e trata da renegociação das dívidas dos clubes, estimadas em quase R$ 4 bilhões.

A CBF deve redigir um documento com as modificações propostas pela entidade e pelos cartolas e apresenta-lo à comissão mista que será formada no Congresso para a discussão da MP, que já recebeu 181 sugestões de emendas no Congresso. A comissão deve ser formada ainda nessa semana. Vários pontos foram questionados pelos dirigentes.

O presidente do Santos, Modesto Roma Júnior cita os artigos 4º (limita os mandatos de presidentes de instituições esportivas e diz sobre a inclusão de atletas nos colegiados e votações), artigo 5º (obriga os clubes que aderirem ao programa a participarem somente de eventos organizados por entidades que estejam no PROFUT) e, principalmente, artigo 8º ( obriga a criação de uma conta centralizadora para o controle do parcelamento das dívidas).

- Vamos exercer nossa posição para defender os pontos que entendemos que precisam ser modificados. Tem que haver modificação no artigo 4º, artigo 5º e uma profunda modificação no artigo 8º. Ninguém vai aderir da forma que está – analisou o presidente santista.

Romildo Bolzan, mandatário máximo do Grêmio, concorda com o cartola do Peixe. O gremista chama o atual texto da MP de “intervencionista” e vai além.

- Somente um presidente de clube muito irresponsável poderia assinar um termo desses. Esse modelo onera demais o parcelamento no começo, cria uma comissão com autoridade para intervenção e reguladora, ainda há a conta centralizada para interceder nos pagamentos, ou seja, intervém na vida administrativa dos clubes. É um mecanismo que tem vazio jurídico no sentido de tornar os clubes sem condições de competir em ligas de confederações que não possam aderir ao programa. Estamos em uma posição muito ruim, cria uma situação constrangedora – argumenta.


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