6/2/2015 12:44

Com MP ausente, organizadas criticam torcida única no Dérbi em reunião

No encontro realizado para definir segurança do clássico, torcedores dois dois times reclamam da decisão do Ministério Público, que não enviou representantes

Com MP ausente, organizadas criticam torcida única no Dérbi em reunião
O 2º Batalhão da Polícia Militar, no bairro da Luz, em São Paulo, recebeu na manhã desta sexta-feira a reunião para definir as medidas de segurança para o clássico de domingo, entre Palmeiras e Corinthians, na arena do Verdão, pelo Campeonato Paulista. Por determinação do Ministério Público, o jogo será disputado com torcida única.

Representantes das organizadas dos dois clubes criticaram a medida tomada pelo órgão que, inclusive, foi o único citado na reunião a não enviar um representante, o que também gerou reclamações. O coro foi puxado pelas torcidas do Palmeiras, que tiveram a palavra primeiro. Entre outras coisas, disseram que tal determinação "está acabando com o futebol" e que "a impunidade é o maior fator para a violência", além de considerar a decisão um "atestado que o Ministério Público não tem condições de garantir a segurança".

Depois, foi a vez do corintianos falarem, e o tom foi o mesmo: reclamações pela decisão. Eles lembraram que outras torcidas foram ao estádio do time recentemente sem qualquer problema, também citaram a "falência do futebol" e lamentaram que os torcedores estão sendo impedidos de torcer pelos seus clubes.

O major Rodrigo Rodrigues se colocou favorável à medida e diz acreditar que isso ajudará no controle das brigas e confusões.

– O Ministério fez uma recomendação, com vários itens, que a Polícia Militar endossa e é favorável para que seja torcida única. Mas a decisão é da Federação Paulista de Futebol. Há um histórico de rivalidade entre as torcidas, que tem tomado proporções que estão fugindo do controle da segurança da vida do torcedor. Acreditamos que é um passo para que as torcidas se entendam, pelo bem da torcida, da história do futebol. É o primeiro passo para o bem da segurança física, do patrimônio e pelo bem dos torcedores também – disse.

Segundo ele, caso a decisão seja alterada, já que o Corinthians ainda busca dar aos seus torcedores o direito de ir ao clássico, a Polícia Militar já está preparada. Toda a reunião, que contou com a presença de diversos órgãos, foi baseada na situação atual, com apenas palmeirenses no estádio.

– Para a Polícia Militar, que trabalha com planejamento, não altera em nada. Os dois já estão prontos. O planejamento já está feito para que seja feito em sua totalidade. Em termos de efetivo, também não muda nada. Antes viriam 1.500 corintianos, agora teremos mais cinco mil palmeirenses – explicou.

A carga total de ingressos é de 39.277. As bilheterias do estádio fecharão às 13h e, a partir disso, só poderá ser feita a troca dos que compraram pela internet. O Palmeiras, responsável pela operação, terá 500 orientadores e 200 seguranças trabalhando no clássico.



Reunião teve representantes das organizadas


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