11/8/2014 19:39

Petros se defende de acusação por agressão: 'Por que eu bateria no juiz?'

Meia do Corinthians diz não ter tido intenção de se chocar com árbitro Raphael Claus no clássico. Procurador do STJD, por outro lado, promete indiciar atleta por lance 'bizarro'

Petros se defende de acusação por agressão: 'Por que eu bateria no juiz?'
Petros já tem um gol pelo Corinthians (Foto: Miguel Schincariol/LANCE!Press)

Na mira do STJD pelo choque contra o árbitro Raphael Claus, o meia Petros negou qualquer intenção de trombar com o juiz. Em entrevista concedida ao LANCE!Net, o camisa 40 do Corinthians descreveu o polêmico lance como normal.

O jogador, inclusive, relatou uma conversa tida com o próprio Raphael Claus ainda durante a partida contra o Santos, na qual o árbitro teria descartado intencionalidade de Petros na trombada. Ademais, o meia disse ter conhecimento do risco de punição, o que teria inibido qualquer ato de agressão.

– O lance foi super normal. Eu trombei sim com o Claus, mas já em seguida a gente conversou durante o jogo e ele mesmo percebeu que foi uma coisa normal. Ele tem total direito no campo de jogo e se ele tivesse percebido algum tipo de maldade ele com certeza tomaria alguma atitude – explicou Petros.

– Por que eu bateria no juiz, se só eu poderia me prejudicar? Ele não perceberia? Ele me expulsaria. E mesmo que não, alguém falou alguma coisa para ele no intervalo ou no final do jogo. Ainda assim, ele não relatou nada na súmula – acrescentou o camisa 40.

Segundo Paulo Schmidt, procurador do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Petros será indiciado, independente da ausência do lance na súmula de Raphael Claus. O representante do STJD, em entrevista ao Sportv, classificou o choque entre Petros e o árbitro como "agressão bizarra".

Ainda no primeiro tempo do clássico disputado entre Corinthians e Santos no último domingo, na Vila Belmiro, quando a partida ainda estava 0 a 0, Petros se chocou com o árbitro Raphael Claus.

Durante a trombada, o jogador desloca seu braço para frente, atingindo o pescoço do juiz. Segundo o meia, o choque não passou de uma tentativa de auto-proteção.

– Eu tive febre a semana anterior e meus lábios estão cortados. Quando vi que ia ter o choque só tentei me proteger. É só ver meu histórico. Não tem nada parecido. Longe disso – comentou o corintiano.

Com 25 faltas cometidas em 13 rodadas disputadas (média de 1,9 por jogo no Campeonato Brasileiro), Petros de fato não ostenta o histórico de jogador violento. O atacante Guerrero, também do Corinthians, por exemplo, soma 48 faltas cometidas em 12 rodadas disputadas.

– Eu sou um dos mais disciplinados do campeonato, joguei todas as rodadas e só tenho dois cartões amarelos. Estou entre os que fizeram menos faltas. Então não condiz com meu perfil. Nunca tomei punição alguma – finaliza o atleta, que deixou de jogar pelo Corinthians apenas contra o Figueirense, por opção do técnico Mano Menezes.


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