O Corinthians se prepara para o início de trabalho de Vítor Pereira, mas o novo treinador vai se deparar com um problema antigo e ainda sem solução: a ausência de um centroavante considerado como titular indiscutível no elenco. Nomes como os de Edinson Cavani, Luis Suárez e Diego Costa foram especulados durante várias semanas, mas até o momento a única opção para a função continua sendo o veterano Jô.



Na Live do Corinthians, programa do UOL Esporte logo após as partidas do Timão, os jornalistas Vitor Guedes e Ricardo Perrone conversaram sobre a novela em torno da contratação de um camisa nove legítimo para o clube. Diego Costa, que voltou a ser cogitado no Timão, continua como um sonho distante, na opinião de Vitão.

Para o jornalista, a maior necessidade do Corinthians no momento é a de um volante. "A informação que eu tenho é que a chance de Diego Costa, cujo nome voltou à baila, vir para o Corinthians é quase nenhuma. A diretoria não se anima mais com esse nome depois que ele não quis negociar.

Também não é um nome que mexe com as grandes multidões", disse Vitão. Diego Costa, de 33 anos, está sem clube desde sua saída do Atlético-MG. O Corinthians até iniciou conversas com o jogador no começo do ano, mas as negociações foram encerradas devido aos altos valores envolvidos. Agora, o centroavante tem interesse em retomar as tratativas, já que o empresário Giuliano Bertolucci tem bom relacionamento com a cúpula alvinegra.

A ausência de um centroavante que seja indiscutível é um problema antigo do Corinthians. Sob o comando de Sylvinho, o meia Renato Augusto até exerceu a função de falso nove, mas esteve longe de repetir as atuações destacadas em sua posição original. O interino Fernando Lázaro preferiu montar a equipe sem um nove típico, baseado na velocidade de Willian e Róger Guedes. Jô até foi utilizado em algumas partidas, mas apenas como uma opção para variar o esquema tático em determinadas circunstâncias de jogo.



Apesar de cobrar a contratação de um centroavante, Vitão vê em Willian um nome acima da média e, por isso, consegue atenuar as necessidades no ataque corintiano. "Quando o Willian põe na frente, parece outra categoria. É um Fórmula 1 disputando com um kart. É impressionante a arrancada dele, que é muito acima da média", finalizou.