O diretor administrativo do Corinthians, André Luiz de Oliveira, o André Negão, não conseguiu, pela segunda vez seguida, se eleger vereador de São Paulo. Porém, agora, ele obteve 15.094 votos a menos do que na tentativa anterior, em 2016, quando era vice-presidente do clube.



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Em junho deste ano, mês em que já trabalhava em sua nova candidatura, André se envolveu em polêmica ao dizer numa live que quem não é sócio do clube ou correntista do BMG em conta vinculada ao alvinegro não é corintiano. O dirigente, no entanto, não vê relação entre o episódio e a queda em sua votação.

"Um dia desses para trás, que eu estou em um monte de grupo, eu mandei uma mensagem e um cara falou que eu não respondia às perguntas. Eu falei: não respondo que pergunta? O que você quer saber?'. 'Ah, porque o clube está devendo não sei o que'. Chefia, você é sócio do clube? 'Não'. É sócio-torcedor? 'Não, eu não sou'. Você tem o cartão BMG? 'Não, não tenho'. Então não posso te responder nada. Você não tem nenhum relacionamento com o Corinthians. Você não é corintiano", falou André na oportunidade.

A declaração gerou protestos de torcedores nas redes sociais. Depois, o dirigente se manifestou dizendo que o "que eu disse deu margem a uma interpretação infeliz. Corintiano é corintiano. Se o cara dá o sangue e a voz pelo Corinthians, não tem discussão. Mas o momento é difícil e faz a gente dizer coisas em prol do clube".

Na eleição do último domingo (15), concorrendo pelo PSB, André conseguiu 5.387 votos, disputando o pleito enquanto recorria do indeferimento de sua candidatura. Em 2016, ele havia obtido 20.481 votos.

"Não tem nada a ver (com a declaração que gerou polêmica). Todos que foram candidatos em 2016 tiveram uns 50% de redução. Foi uma onda que pegou todo mundo, a onda do PSOL, e eu não sou do PSOL", afirmou André referindo-se à boa votação dos candidatos do partido.



"Não dá pra querer arrumar desculpa. Tem uma série de fatores. Tem também a onda da internet, e dessa vez tinha mais gente ligada ao Corinthians concorrendo". (Os ex-jogadores Dinei e Marcelinho também não se elegeram).


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