Maior torneio de futebol organizado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), a Copa América é o mais antigo campeonato do mundo disputado entre seleções nacionais. Disputada desde 1916, a competição já contou com diversos jogadores do Corinthians que representaram as cores da Seleção Brasileira. Além disso, o Timão já teve alguns craques estrangeiros que foram representar suas seleções nacionais no campeonato sul-americano.
A edição de 1999, que teve o Brasil como campeão com 100% de aproveitamento, foi disputada no Paraguai. Os donos da casa passaram por uma dolorosa eliminação nos pênaltis contra o Uruguai, por 5 a 3 pelas quartas de final. Apesar da derrota, a equipe foi prestigiada pelos torcedores locais que gostaram da gana e vontade de seus representantes. Além disso, a albirroja possuía em seu elenco o ídolo alvinegro Gamarra, que na época defendia o Timão e ficou conhecido como um dos melhores zagueiros da história do Corinthians. Antes de chegar ao Parque São Jorge, o defensor teve passagens pelo Cerro Porteño (Paraguai), Internacional de Porto Alegre e Benfica (Portugal). Chegou no elenco alvinegro comandado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo em 1998, e rapidamente conquistou o carinho da Fiel com a titularidade e a faixa de capitão. Com constantes boas atuações, era combativo e ao mesmo tempo não cometia muitas faltas, o que lhe rendeu a convocação para a Copa do Mundo de 1998, na França. Voltou do Mundial com o prêmio de melhor defensor de toda a competição, após jogar contra grandes craques do futebol mundial e permanecer 724 minutos (oito partidas) sem cometer uma falta sequer.
De volta ao Timão, liderou a equipe e foi peça essencial para a conquista do Campeonato Brasileiro de 98, erguendo a taça como capitão da equipe. Ovacionado pela torcida alvinegra que se encantava com sua determinação para ganhar todas as disputas de bola, o defensor de 1,79 metro também surpreendia no jogo aéreo. Carlos Alberto Gamarra ainda foi campeão paulista de 1999, antes de ir para o Atético de Madrid, da Espanha, para buscar novos ares na Europa. Deixou o Alvinegro como ídolo, tendo participado de 80 jogos e marcado sete gols.
Realizada na Venezuela pela primeira vez, a Copa América de 2007 foi a 42ª edição da competição e teve o Brasil como campeão, conquistando o oitavo título sul-americano para a Seleção. Naquela edição, o Corinthians estava sendo representado em campo por uma seleção estrangeira. A Bolívia contava com o atacante alvinegro Juan Carlos Arce. O boliviano começou sua carreira no Oriente Petrolero, time de sua terra natal. Após chegar ao futebol brasileiro pela Portuguesa, veio para o clube do Parque São Jorge em 2007. Rápido e ágil, ganhou o apelido de El Conejo (O Coelho, em espanhol) e ficou conhecido como um ‘motorzinho’ em campo pela torcida. Tornando-se rapidamente titular da equipe, suas atuações pelo Timão lhe renderam a convocação para a Copa América. Arce deixou o clube após menos de um ano, com 34 partidas e cinco gols.
A Copa América de 2011 foi realizada na Argentina, e o Uruguai venceu a competição. Na edição em que o Brasil foi eliminado nas quartas de final, uma seleção surpreendeu e mesmo subestimada chegou até a semifinal do campeonato: a Seleção Peruana de Futebol. O elenco do Peru contava com o até então meio-campista do Corinthians, Luis Alberto Ramírez. Chegou no Timão para desempenhar a função de Elias, e passou a atuar como volante. Mesmo na reserva, foi exaltado quando marcou o importante gol da vitória por 1 a 0 contra o Ceará, em Fortaleza, que deixou o Alvinegro mais perto da conquista do título brasileiro e garantiu a vaga para a disputa da Libertadores de 2012. Foi emprestado a clubes do interior paulista por duas temporadas e permaneceu no Parque São Jorge de 2011 até 2014, disputando 54 partidas e balançando as redes em cinco oportunidades. Sagrou-se campeão brasileiro em 2011 e campeão da Libertadores em 2012.
Em junho de 2016, foi realizada uma edição especial do torneio, em comemoração ao aniversário de 100 anos da CONMEBOL e da existência da competição. Batizada de Copa América Centenário, o campeonato teve como sede os Estados Unidos e foi a primeira vez que não foi sediado em território sul-americano. Assim como o Brasil, a Seleção Paraguaia de Futebol foi eliminada na primeira fase. No entanto, disputando o torneio sul-americano pela segunda vez, o defensor paraguaio Fábian Balbuena representou a albirroja enquanto defendia a camisa alvinegra no futebol brasileiro. Após uma excelente temporada no Libertad, do Paraguai, que lhe rendeu uma convocação para a seleção nacional, o defensor chegou ao Parque São Jorge para reforçar o setor defensivo e substituir Gil, negociado com o futebol chinês. Estreou em 2017, pela Florida Cup, e passou a disputar a titularidade que rapidamente conseguiu, tornando-se absoluto no elenco de Fábio Carille e sendo um líder da defesa.
Numa das partidas mais cruciais para a conquista do Campeonato Brasileiro de 2017, durante o clássico contra o Palmeiras na Arena Corinthians lotada, Balbuena fez o segundo gol do Timão na vitória por 3 a 2. Ao final do campeonato, ajudou o clube do Parque São Jorge a erguer a taça e foi premiado como o melhor zagueiro de toda a competição. Destacando-se nas bolas aéreas e marcando gols importantes, foi bicampeão paulista, em 2017 e 2018. Com excelência na defesa e se lançando bem ao ataque, o zagueiro paraguaio caiu nas graças da Fiel Torcida e ficou marcado pela sua disposição nos gramados e por prestar continência à Fiel Torcida a cada gol marcado. Atuou em 136 partidas e foi autor de onze gols com a camisa do Corinthians. Após grandes atuações pelo Timão, chamou a atenção do West Ham, da Inglaterra, e em sua despedida afirmou: “O sangue no olho é para sempre!”
Balbuena e Gil representaram a camisa do corinthians muito bem saudade
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Balbuena e Gil representaram a camisa do corinthians muito bem saudade