Disputar a fase de grupos da Copa Libertadores de 2015 com São Paulo e San Lorenzo, o atual campeão, não assusta o atacante Paolo Guerrero. Apesar de admitir que o objetivo do Corinthians é terminar o Campeonato Brasileiro em terceiro para não precisar jogar a primeira fase da competição, ele diz que não veria problema em ter de disputar pontos neste grupo, que tem ainda o Danubio, do Uruguai.
- Temos que pegar essa terceira vaga, mas o Corinthians é time grande e não tem medo de ninguém. Se estiver nesse grupo da morte, comos vocês (imprensa) falam, o Corinthians vai lutar por essa vaga e vai se classificar. A intenção é essa, vamos ver o que se apresenta para o futuro - afirmou ele, no "Arena SporTV" desta quarta-feira.
Atualmente, após 37 rodadas, Inter (terceiro) e Corinthians (quarto) estão empatados com 66 pontos, mas o Colorado tem vantagem nos critérios de desempate.
Quem terminar em terceiro no Brasileirão irá para o Grupo 4, enquanto o que ficar em quarto vai encarar um colombiano na primeira fase e, se passar, encara São Paulo, San Lorenzo e Danubio no Grupo 2. Neste domingo, o Timão encara o Criciúma na Arena.
Principal jogador da equipe do técnico Mano Menezes em 2014, o camisa 9 disse o que aprendeu em sua primeira temporada sem títulos dentro do clube:
- Que não podemos confiar na vitória certa contra time pequeno. O Brasileirão é muito regular e times que não são tão poulares podem ganhar de times grandes.
Tem de manter a regularidade e o padrão de jogo. E percebi que quando você está ganhando por 1 a 0 ou 2 a 0, não pode confiar que o jogo está ganho. Já passamos isso contra Atlético-MG e no domingo contra o Fluminense. O time tem de seguir jogando do mesmo jeito que conseguiu o 1 a 0 e lutar nos 90 minutos - destacou o jogador.
Na rodada anterior do Brasileirão, o Timão perdeu para o Fluminense por 5 a 2 no Maracanã, após sair vencendo por 1 a 0. No mês passado, na Copa do Brasil, o time foi eliminado pelo Atlético-MG com uma derrota por 4 a 1, também depois de sair na frente no marcador.
Guerrero não tem medo do "grupo da morte" da Libertadores