Independentemente do resultado conquistado em campo pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo, Luiz Felipe Scolari deverá deixar o comando da equipe nacional, seguindo assim a mesma linha adotada após a conquista do pentacampeonato mundial , em 2002. Com isso, a Confederação Brasileira de Futebol já pensa em um substituto para o treinador, que será responsável por comandar o ciclo de preparação para o Mundial de 2018, na Rússia.

Esta decisão, no entanto, pode já estar tomada. De acordo com informação publicada nesta terça-feira pelo jornal Extra, do Rio de Janeiro, a CBF definiu o nome de Tite como sucessor de Felipão no comando da equipe nacional. Fora do mercado desde que encerrou seu vínculo com o Corinthians, em dezembro de 2013, o gaúcho de 52 anos anunciou que não trabalharia em clubes neste primeiro semestre, aceitando propostas apenas após o fim da Copa do Mundo.

Responsável pelo gerenciamento da carreira do treinador, o empresário Gilmar Veloz revelou que durante seu período de recesso, Tite dedicou-se a estudar o futebol, tendo viajado à Europa para ampliar seus conhecimentos. Durante este tempo, no entanto, o técnico teria sido sondado por clubes do Brasil e do futebol internacional, e até mesmo outras seleções.

'O Tite é o melhor técnico do Brasil e isso é provado pelo que ele conquistou e pelos convites que recebe. Já houve propostas de seleções e de clubes de fora. Mas ele decidiu que só voltará a trabalhar após a Copa do Mundo', afirmou ao Extra o empresário Gilmar Veloz, negando, no entanto, que o treinador esteja acertado com a CBF. 'Ele jamais falaria sobre isso agora, até porque a Seleção Brasileira tem treinador', concluiu.

Ex-técnico do Corinthians, Tite alcançou projeção internacional ao levar o time do Parque São Jorge à conquista do Mundial de Clubes da FIFA, em 2012. Antes disso, no entanto, o treinador foi responsável também por comandar o Timão na campanha do inédito título da Copa Bridgestone Libertadores, no mesmo ano. Ainda pelo clube paulista o gaúcho conquistou um Campeonato Brasileiro (2011), um Campeonato Paulista (2013) e uma Recopa Sul-Americana (2013).

Antes do sucesso em São Paulo, no entanto, o treinador já havia deixado seu nome da história dos rivais Grêmio e Internacional. Pelo Tricolor, o técnico faturou a Copa do Brasil de 2001. Já pelo Colorado a grande conquista foi a Copa Sul-Americana de 2008.