O Sport Club Corinthians Paulista já deu início ao seu planejamento estratégico para a temporada 2026. Com a vaga garantida na fase de grupos da Copa Libertadores e o troféu da Copa do Brasil na galeria, a diretoria alvinegra busca equilibrar a manutenção de um elenco competitivo para o técnico Dorival Júnior com a necessidade de estabilidade financeira. Nesse cenário, o meia Breno Bidon surge como o principal ativo de mercado do clube.

De acordo com informações do repórter Samir Carvalho, o jovem talento do "Terrão" despertou o interesse de três gigantes europeus, com o Arsenal, da Inglaterra, liderando o monitoramento. Ciente do potencial de valorização de sua joia, a cúpula corinthiana estabeleceu um parâmetro inicial para abrir negociações: 30 milhões de euros (aproximadamente R$ 197 milhões).

Embora Bidon seja considerado uma peça crucial para os planos táticos de 2026, a diretoria entende que uma venda nesses moldes seria determinante para sanar as dificuldades financeiras atravessadas ao longo de 2025. O montante permitiria ao Timão investir em novos reforços e manter a saúde do fluxo de caixa durante a disputa das competições continentais.

Enquanto lida com o assédio europeu por Bidon, o Corinthians avança em outras frentes. O clube já possui um acordo salarial com o meia-atacante Savarino, do Botafogo, e prepara uma reunião com o Cruzeiro para definir o futuro do lateral-direito Fagner. Outro ponto de tranquilidade para a Fiel é a situação de Memphis Depay; apesar de sondagens de clubes como o Liverpool, o astro holandês sinalizou que pretende permanecer no Parque São Jorge para a disputa da Libertadores.

A estratégia de Osmar Stabile e sua diretoria é clara: preservar a espinha dorsal da equipe campeã, mas não fechar as portas para propostas irrecusáveis que garantam o futuro do clube. A janela de transferências de janeiro será o primeiro grande teste para a manutenção desse equilíbrio entre o sucesso esportivo e a responsabilidade fiscal.

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