O Corinthians decidirá nesta semana se vai ou não devolver Yony González ao Benfica, de Portugal.
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Apresentado em fevereiro, ele chegou ao Timão inicialmente para um empréstimo até 30 de junho com compra já programada. O novo e definitivo contrato com o Timão seria até o fim de 2023.
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Estamos numa fase de reavaliação técnica, repensando sobre isso. Em dois ou três dias teremos a resposta – admitiu o diretor de futebol Duílio Monteiro Alves.
Embora tenha a aprovação de Tiago Nunes, Yony custaria ao Corinthians o valor total de R$ 2,8 milhões de euros (R$ 17 milhões, na cotação de hoje), montante que seria descontado da venda de Pedrinho para o clube português. Com a alta da moeda europeia, o Timão cogita desistir do negócio.
Na última sexta-feira, o diretor financeiro Matias Ávila admitiu em entrevista à Rádio Bandeirantes que o clube não tem a obrigação de realizar a compra pelo fato de o jogador não ter feito um número mínimo de jogos estipulado em contrato. Ele entrou em campo apenas quatro vezes.
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Eu tinha dado entrevistas dizendo que tínhamos a obrigação de compra, mas por conta da pandemia ele fez só quatro jogos. Ninguém imaginava que ele não faria cinco jogos em seis meses. Hoje, passou a ser uma opção não comprar o jogador. Estamos conversando com a comissão e com o Benfica. A decisão será rápida – projetou o dirigente, que havia dito em maio que Yony seria comprado.
Caso abra mão do jogador, o elenco perderá um jogador de lado de campo, buscado desde a saída de Clayson para o Bahia na virada do ano. O clube olhou no mercado opções como Michael, hoje no Flamengo, e Rony, que está no Palmeiras. O elenco tem Janderson e Everaldo como opções.
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