13/12/2019 10:50

Entrevista de coelho ao jornal tem: Corinthians corajoso e Tiago Nunes como referência

Técnico do sub-20 do Corinthians fala sobre o que viveu no principal e o que acontece de agora em diante

Entrevista de coelho ao jornal tem: Corinthians corajoso e Tiago Nunes como referência
Imagem: Jr.Daniel Augusto/Corinthians

Dyego Coelho, ex jogador do Corinthians, e atualmente na base do alvinegro cuidando das jóias que o timão tem na base. O Coelho foi chamado para assumir o timão interinamente, quando ele assumiu a equipe, o Corinthians estava com a fama de "retranqueiro" e um time que só se defendia e jogava por uma bola. A torcida já de saco" cheio disso pediu algo novo, e o Corinthians trouxe Tiago Nunes que chegaria em Janeiro, o interino assumiu a equipe faltando oito rodadas e 34 dias dias depois, o treinador voltou ao comando do sub-20 em alta após ter colocado o Timão na Copa Libertadores 2020. Defensor de suas ideias ofensivas de jogo, das quais não abre mão.



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Em entrevista o técnico que já voltou a base para dirigir o time na copinha falou sobre vários assuntos.

"Torço muito para que o Tiago (Nunes) faça um bom trabalho, estou torcendo demais para isso. Ele é um dos treinadores tops que temos no país e é uma oportunidade para aprender com ele. Quero ir lá (CT Joaquim Grava) e ver como ele faz, como ele trabalha. Será um aprendizado enorme", disse.

Na sua última entrevista no Corinthians, você se colocou à disposição do clube caso apareça uma nova oportunidade no futuro. Essa possibilidade de assumir um time grande vale apenas para o Corinthians ou você está aberto a receber propostas de outros clubes?

-Tenho algumas coisas para fazer aqui ainda. Tenho que terminar os cursos. Foi boa a experiência lá, mas não posso empolgar e achar que posso fazer qualquer outro clube chegar para me fazer uma proposta. Tenho minha programação no Corinthians, tenho que estudar, sou treinador não tem muito tempo, não é à toa que já passei algumas dificuldades, mas tenho que aprender mais antes de assumir qualquer coisa que venha de fora.

A temporada 2019 mostrou ao futebol brasileiro que dá sim para ter uma postura ofensiva. Não à toa, Jorge Jesus e Jorge Sampaoli são apontados como os melhores técnicos do ano no Brasil. Você acredita que há mesmo uma tendência do futebol nacional resgatar esse DNA ofensivo?

- Sim, com certeza. A velocidade começa a aparecer, você passa a romper linha, atacar rápido. Isso te traz uma situação na qual todo jogador que estiver em campo precisa saber jogar com a bola. Não tem como fazer um ataque rápido, pressionar o adversário, sem isso. O futebol brasileiro vai ficar mais veloz. Estamos entendendo que há a necessidade de subir a última linha de quatro para jogar no campo do adversário. Isso te leva a um jogo mais agressivo, mais intenso. Mas, claro, você precisa estar organizado para fazer isso. Se um jogador errar, você leva o contra-ataque. Futebol é um jogo dinâmico, intenso. Vai sair mais gol no futebol brasileiro, vai começar a mudar. Não digo que eles (Jesus e Sampaoli) trouxeram isso para cá, mas eles conseguiram fazer isso aqui. Essa é a diferença.

Quais são os times e treinadores que você tem como referência?

Pega a Seleção Brasileira de 1982, por exemplo. Vira e mexe nós vemos coisas deles por aí. Você pega o Corinthians de 1998 e 1999. É algo que todo mundo quer fazer: jogar com dois volantes e com dois meias. Esse time do Corinthians era um absurdo, esses caras jogavam algo fora do comum. Hoje, tem o Liverpool do Klopp que joga com muita intensidade. Eles saem em uma velocidade absurda, rompem linhas e são agressivos. Rompeu a linha, não tem mais posse: tem que ser agressivo.

Quais foram seus méritos nessa conquista da vaga da Libertadores?

Colocar coragem para os jogadores. Essa foi a grande diferença. Cheguei na pressão, eles estavam na pressão. Coloquei algumas situações ao grupo e disse: 'vou colocar algumas ideias aqui, se vocês acharem que não dá para fazer, a gente muda. Mas vamos ter coragem de jogar'. A mudança de comportamento veio muito rápido.



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Carlos Parafuso     

Para mim o que o Jorge e Sampaoli fizeram de diferente foi colocar o jogador no lugar dele... O jogador é pago e muito bem pago para jogar duas vezes por semana, quem é vagabundo para treinar é rua, os que se destacam nos treinos jogam... Formou um grupo em campo... Esta é a diferença... E para mim treinador bom é aquele que no tático e técnico transforma o atleta.... Esquema tático não é nominal... Tem 100 atletas no clube, será que daí não sai 20 bons?... Andres o último que sair tranca a porta... FALIU...

Parabéns Coelho, pelo ótimo trabalho que vc fez, continua trabalhando assim que vc fará muito sucesso em carreira de treinador.

Parabéns Coelho ,belo trabalho que vc fez ,que Deus abençoe

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