A ida de Ramiro ao Corinthians, perto de ser concretizada, tem a ver também com a saída do zagueiro Bressan ao Grêmio. Os negócios envolvem transação envolvendo os dois atletas em 2014 e agora evitam o risco de um pagamento de até R$ 30 milhões ao empresário Giuliano Bertolucci.
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A história teve início ainda na gestão de Fábio Koff como presidente tricolor. Há quatro anos, o clube negociou percentuais dos direitos econômicos de Ramiro e Bressan com Bertolucci por aproximadamente R$ 9 milhões, em acerto que garantia ressarcimento ao empresário.
O atual presidente tricolor, Romildo Bolzan, explica que as transferências de Ramiro ao Corinthians e Bressan ao Dallas FC, dos Estados Unidos, foram amarradas em “um negócio só”. Segundo ele, caso contrário, a equipe poderia ser obrigada a pagar até 8 milhões de dólares em multas.
“Estamos amarrados nesse negócio. Eliminamos um risco enorme de ter que pagar US$ 8 milhões (R$ 30 milhões na cotação atual)”, explicou o dirigente gremista, ao jornal “Zero Hora”.
Depois do “fatiamento” de direitos de Ramiro e Bressan, o Grêmio só tem atualmente 10% de cada atleta, ou seja, não lucraria muito mesmo que recebesse valores neste momento.
“Está praticamente encaminhado o negócio do Ramiro. Faz parte da disposição do jogador, que quer dar um passo à frente. É mais do que legítimo isso”, completou Bolzan sobre o meio-campista, que recebeu proposta de três anos de contrato com o Corinthians.
“Não gostaria de perder o Ramiro. Mas o Gilnei (Benetti, pai e procurador do jogador) já tinha falado comigo duas vezes neste ano. Na última, foi uma proposta de empréstimo para o exterior e não concordei. Só que agora significa uma quitação muito mais ampla. Os dois saem, eliminamos o potencial passivo e vamos em frente”, complementou Bolzan.
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