Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
O jogo deste domingo, contra o Sport, às 19h (de Brasília), na Arena, pela 25ª rodada, fecha um turno para o Corinthians sem o técnico Fábio Carille, hoje no Al-Wehda, da Arábia Saudita.
Campeão paulista no primeiro semestre mesmo com um time mais fraco do que o de 2017, mas ainda assim competitivo, Carille comandou o Corinthians pela última vez no empate por 1 a 1 com o Sport, na Arena Pernambuco, em 20 de maio, com uma equipe repleta de reservas.
Na entrevista coletiva após o jogo, o treinador ironizou as notícias sobre a sua saída, que realmente ocorreria dois dias depois da partida.
De lá para cá, o Timão teve duas fases:
Foram 25 jogos sob o comando de Osmar Loss (dez vitórias, cinco empates e dez derrotas);
Já são dois jogos com Jair Ventura (uma derrota e um empate).
O desempenho com Carille, que somou 58,% dos pontos disputados nos seus quase cinco meses de trabalho em 2018, despencou com seus substitutos. Eles só tiveram 45,4% de aproveitamento.
Bastante derrotado com Carille (nove derrotas, três na Arena), o que obrigou inclusive o time a virar todos os duelos de mata-mata do Paulistão, o Corinthians acumulou ainda mais tropeços em três meses e meio: foram mais 11 derrotas, duas delas em Itaquera.
Carille partiu para a Arábia junto de outros cinco profissionais do Timão. A saída da comissão técnica, porém, foi apenas um dos motivos da queda de rendimento.
Maycon, Balbuena, Sidcley e Rodriguinho, titulares importantes do time, foram negociados. Os jogadores que foram contratados, como Douglas, Jonathas, Danilo Avelar e Araos, ainda não engrenaram.
Agora com Jair Ventura, o Corinthians tenta se recuperar no Brasileirão, onde é décimo colocado, e briga com o Flamengo por uma vaga na final da Copa do Brasil. O jogo de ida, no Rio, ficou no 0 a 0.
Para isso, o técnico busca a mesma receita de muitos técnicos que já iniciaram trabalhos vitoriosos no clube: arrumar a defesa e diminuir o número de gols tomados para voltar a acumular vitórias. O Timão, porém, vai precisar criar mais jogadas: nos últimos dois jogos, nem acertou o gol.
– Tenho pouco tempo de casa, gosto de trabalhar de trás para frente, vamos arrumar nossa defesa e gradativamente trabalhar os outros terços para a gente criar mais – disse no meio de semana.
Veja os números do ano:
Com Carille:
33 partidas;
17 vitórias, sete empates e nove derrotas;
Um título paulista ;
Classificação nas oitavas da Copa do Brasil e na fase de grupos da Libertadores;
Corinthians na terceira posição do Brasileirão;
Aproveitamento de 58,5% dos pontos;
49 gols marcados e 27 gols sofridos.
Sem Carille:
27 partidas;
10 vitórias, seis empates e 11 derrotas;
Eliminação nas oitavas da Libertadores e classificação para a semifinal da Copa do Brasil;
Corinthians na décima posição no Brasileirão;
Aproveitamento de 45,4% dos pontos;
26 gols marcados e 23 gols sofridos.