9/6/2016 08:59

Ex-joia do Corinthians revela proposta do Santos e explica saída polêmica

atheus Cassini foi vendido ao Palermo sem ter atuado no profissional do Timão. No 1º ano na Itália, jogou pouco, mas viveu situações inusitadas e foi sondado pelo Peixe

Ex-joia do Corinthians revela proposta do Santos e explica saída polêmica
Na estica: Cassini jogou pouco na Europa, mas voltou mais estiloso para o Brasil (Foto: Lucas Strabko)

Há um ano, o nome de Matheus Cassini, de 20 anos, tomava conta do noticiário corintiano. Promessa da base alvinegra, o habilidoso meia saiu do Timão sem nunca ter atuado pela equipe profissional do clube. Nas redes sociais, os torcedores reclamaram pelo "preço de banana" que a revelação foi vendida: R$ 3,5 milhões para o Palermo, da Itália.

Na época, diretores do Corinthians afirmaram que foi feita uma proposta de renovação para o jogador, na qual o salário de Cassini subiria para R$ 80 mil – ele ganhava R$ 8 mil como jogador da base. O meia desmente que o clube tenha feitos esforços para segurá-lo.

– Não sei se foi a hora certa de sair, mas era o melhor no momento. Meu único arrependimento de ter saído do Corinthians foi porque eu torço pelo clube. Não sei quais eram os interesses do Corinthians e dos meus empresários. A partir do momento que aceitei ir embora, foi de livre e espontânea vontade. Ninguém me forçou a nada. Nunca tive contraproposta do Corinthians. O clube não me ofereceu nada para ficar. Disseram que tinham me oferecido 800% de aumento para ficar, mas nunca recebi nada – revela Matheus Cassini, que está em férias no Brasil.

O meia quase voltou ao país em dezembro do ano passado. O jogador afirma ter recebido proposta de empréstimo por um ano do Santos, mas decidiu permanecer na Europa. Na última temporada, Cassini não atuou pelo Palermo e foi emprestado em janeiro para o Inter Zapresic, da Croácia, onde fez a estreia como profissional. A expectativa do meia é jogar pela equipe italiana neste ano, apesar de ter recebido sondagens de Carpi e Cesena, da Série B da Itália.

– Ainda não está definido se vou permanecer no Palermo. Foi definido que vou fazer a pré-temporada com eles. Lá no Palermo, tudo pode mudar. O que eu quero mesmo é ficar e ser aproveitado. No ano passado, o clube falou: "Os jovens só vão jogar se o time estiver muito bem, se o time não tiver mais pelo o que brigar ou se o time já tiver caído". O time estava para cair. Ofereceram esse time da Croácia. Eles falaram para eu escolher. Deram alternativa porque sabiam que eu queria jogar. Peguei e fui – explica Cassini.

Matheus Cassini foi um dos destaques do Corinthians na Copinha de 2015 (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press)


Na Europa, o meia ainda se sente lisonjeado por estar realizando o sonho de jogar fora do Brasil. A adaptação ao Palermo foi difícil no começo, principalmente por causa da língua, que o colocou em apuros. Hoje, porém, ele diz estar em casa com o idioma, ainda mais pela boa recepção que teve dos jogadores do Palermo.

– Eu e minha namorada estávamos conversando e todo mundo parou para olhar. Disseram para não falar a palavra "fica". Lá, tem sentido sexual. Todos me aceitaram bem e me zoaram muito. Cheguei para o almoço e tinha uma cadeira de nenê para mim. Fui para o quarto e trocaram minha cama por um berço. Não deixei barato. Comprei chantilly e coloquei na maçaneta dos caras, do capitão, dos medalhões. No outro dia, eles começaram a perguntar quem foi. Não sabem até hoje que fui eu – conta o moleque travesso, aos risos.

Nos perrengues que viveu em solo europeu, Cassini estava acompanhado quase sempre de Caroline, com quem namora há dois anos. No frio croata, o casal ficou duas semanas sem televisão ou internet, portanto o jogador comprou três quebra-cabeças para passar o tempo. Até descobrirem a neve...

– Fazia muito frio na Croácia. Minha namorada me acordou às três horas da manhã. "Pô, meu, você não sabe o que aconteceu, está nevando, vamos lá tirar foto". Eu não fui, era três da manha. 7h10 do outro dia ela me acordou e falou para montar o boneco de neve. Eu estava morrendo de sono. Tive que ir. O bobão, sozinho na rua, montando o boneco de neve. Mas ela gostou – lembra.

Para fugir do frio, o jovem ficava em casa, com um aquecedor. Porém, apesar de fã de games digitais, uma certeza que o meia tinha era que não jogaria jogos de futebol no videogame com ele próprio.

– No Palermo, tinha o Gilardino (ex-atacante do Milan). Eu o escalava no meu time de videogame. Eu me emocionei quando o vi. Hoje, eu não me coloco no meu time do videogame. Sou muito ruim no jogo.
Falam que eu tenho 1,84 e que sou argentino. Comprei o jogo muito feliz, vou jogar comigo. Eu não tinha nada a ver e era bem ruim. Só joguei uma vez comigo – completa a promessa brasileira de 1,68m.


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volta que é mais negócio o timao precisa de vc e vc dele

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