AGÊNCIA CORINTHIANS

Em seu orçamento para o ano de 2016, o Corinthians previa um lucro de R$ 3,8 milhões ao final da temporada. O desmanche que a equipe atravessa, porém, deve, ao menos, multiplicar esse valor em mais de dez vezes, já que a meta de receita com vendas está perto de ser mais do que dobrada.

Com as vendas já sacramentadas de Jadson, Renato Augusto, Ralf e Vagner Love, o Corinthians embolsou R$ 32 milhões, ainda abaixo de sua meta orçamentária de R$ 45 mi. As prováveis saídas de Gil e Alexandre Pato, perto de serem oficializadas, porém, aumentariam a cifra para R$ 105,8 milhões.

A venda de Gil para o Shandong Luneng, da China, pendente apenas de detalhes, será a mais lucrativa para o Corinthians, rendendo R$ 39,6 milhões por 90% de seus direitos. Já a oferta do Chelsea por Pato, girando na casa dos 10 milhões de euros, pode dar aos cofres alvinegros R$ 34,2 milhões (60%).

Contabilizando os negócios de Gil e Pato, a receita do Corinthians com vendas superaria em R$ 60,8 milhões o valor de R$ 45 mi previsto no orçamento. Somando ao lucro imaginado pelo clube, de R$ 3,8 milhões, a equipe teria a possibilidade, inclusive, de fechar o ano no azul, com R$ 64,4 mi.

Para terminar a temporada com esse dinheiro, no entanto, além de acertar a conta, o Corinthians não poderia mais gastar com reforços, já que, com as poucas contratações que fez até aqui, o clube atingiu os R$ 10 milhões em despesas com "aquisição de direitos" previstos no orçamento para todo o ano.

As contratações com que o Corinthians mais gastou foram a de Marlone, com 50% dos direitos comprados por R$ 4 milhões, e a de Guilherme, adquirido por R$ 5,7 mi. Também chegaram o meia Alan Mineiro, o goleiro Douglas, o zagueiro Vilson e o volante Willians - os dois últimos por empréstimo.