16/7/2015 16:20

Memória Fiel: Luizão, fã da Fiel e artilheiro com raça, faro de gol e poder de decisão

Centroavante relembra momentos de desconfiança da torcida antes da estreia com quatro gols e a emoção de marcar os gols do título brasileiro de 1999

Memória Fiel: Luizão, fã da Fiel e artilheiro com raça, faro de gol e poder de decisão
Luizão atuou em 109 jogos e marcou 76 gols com a camisa do Corinthians
© Placar
O Corinthians perdia para o Guarani no Pacaembu pelo Campeonato Paulista de 1992. O Bugre campineiro administrava bem a vantagem obtida, mas via a Fiel explodir nas arquibancadas incentivando a equipe. Pelo time de Campinas, um jovem atacante fazia o primeiro jogo como profissional. Admirado, Luizão viu, de dentro do campo, Neto empatar o jogo em uma linda bicicleta. Naquele dia, se deu conta de algo que levaria para sempre na carreira.

“A torcida do Corinthians é, disparada, a mais difícil de se enfrentar. Joguei em muitos lugares, mas nenhuma é igual. Não desistem, empurram, ajudam mesmo o time a jogar. O Pacaembu era um inferno”, relembrou o centroavante pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002.

Depois do Guarani, Luizão escreveu história no arquirrival Palmeiras, antes de se transferir para o futebol do exterior. Quando chegou ao Corinthians, enfrentou a desconfiança do torcedor, apesar de sentir que a expectativa era grande para que desempenhasse bem o papel de matador. A estreia não poderia ser melhor: vitória e quatro gols contra o Gama-DF.

“Marcar aqueles quatro gols no mesmo jogo foi importantíssimo. Acabou toda a desconfiança sobre o meu passado e me projetou como esperança de gols em todos os jogos. Fiz muitos gols com essa camisa e, sem dúvida, esse começo foi fundamental para isso”, contou o camisa 9 de uma máquina de fazer gols do Corinthians em 1999.

Mas para Luizão, sem dúvidas, o segundo jogo da final do Campeonato Brasileiro de 1999, contra o Atlético-MG, é especial. Não só por forçar o terceiro jogo – que não atuaria por suspensão (levou o terceiro amarelo) -, mas por marcar os gols do título.

“Aquele jogo contra o Atlético-MG é inesquecível. A equipe estava muito forte, e os dois gols que fiz foram importantíssimos. Houve a decepção de não atuar no jogo decisivo, mas o gosto de marcar os gols do título”, comemorou.

Mesmo atuando nas quatro grandes equipes do estado, Luizão sabe e admite uma identificação maior com o Corinthians. Por isso, agradece o clube pela projeção.

“O Corinthians me levou para a Seleção Brasileira, foi o futebol que demonstrei aqui que me projetou. Pude disputar uma Copa do Mundo, e isso não tem preço. Além disso conquistei muitos títulos, fui artilheiro de Libertadores. Sou muito grato pela passagem e carrego o clube no coração”, concluiu.

Pelo Corinthians, Luizão atuou em 109 jogos e marcou 76 gols, uma média de 0,69 gols/partida. Conquistou o Campeonato Paulista de 1999, o Mundial de Clubes da FIFA de 2000, o Campeonato Paulista de 2001 e o Rio-São Paulo de 2002.

Você encontra essa e mais informações sobre Luizão e o Corinthians no aplicativo do Almanaque do Timão, disponível em iOS pela Apple Store e Android, pela Google Play e Samsung Galaxy Apps.


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