16/3/2015 09:32

Homenagem a Guerrero em museu fica tão indefinida quanto renovação

Moldes para que Cássio e Guerrero passassem a fazer parte da calçada da fama já estavam até prontos

Homenagem a Guerrero em museu fica tão indefinida quanto renovação
O Corinthians preparou uma homenagem para Paolo Guerrero na mesma época em que começou a negociar a renovação contratual do centroavante peruano. Passados quase quatro meses, nenhuma das duas situações teve um desfecho. O jogador continua sem saber se permanecerá no clube do Parque São Jorge e se lá deixará a marca dos seus pés.

Autor dos dois gols do Corinthians no Mundial de Clubes de 2012, Guerrero entraria para a calçada da fama do museu da equipe em 27 de novembro do ano passado, assim como o goleiro Cássio, eleito pela Fifa o melhor jogador do torneio.

O departamento cultural chegou a confeccionar as placas para ambos, flagradas atrás da cortina do teatro do Parque São Jorge na ocasião, porém postergou a homenagem.



Oficialmente, a inclusão de Guerrero e Cássio acabou adiada por questões logísticas – havia centenas de torcedores presentes no auditório, fazendo bastante algazarra para os ídolos. O clube atualizou o seu site oficial e prometeu que “em outra data ainda não definida a dupla entrará para a calçada da fama do Timão”.

A data continua indefinida – para alegria da parte da torcida que temia homenagens a jogadores do Corinthians ainda em atividade. “Vai que o Guerrero encerra a carreira nos Porcos”, protestou um internauta, em mensagem endereçada ao clube em 2014.

Procurados pela Gazeta Esportiva, os responsáveis pela administração do museu do Corinthians informaram que o assunto não foi mais abordado pela direção. Internamente, a incerteza em torno do futuro de Guerrero é tratada como um dos motivos para o atraso na atualização da calçada da fama.

Com contrato válido até 15 de julho, o peruano insiste em receber US$ 7 milhões (quase R$ 22 milhões) somente como prêmio pela renovação e diz ter propostas vantajosas do exterior. A diretoria aceita pagar R$ 500 mil de salário por um vínculo até 2017, porém considera o valor das luvas fora da realidade, ainda mais com a alta do dólar.


O goleiro e o centroavante foram decisivos para que o Corinthians pudesse erguer esse troféu no Japão


Em 2013, dois meses depois de marcar os seus históricos gols no Japão, Guerrero confessou à Gazeta Esportiva que almejava um espaço no memorial do Parque São Jorge. O peruano ficou entusiasmado porque Ronaldo, seu ídolo desde a infância, era um dos que estavam representados no museu.

“P...! Para mim, ele é maior jogador de todos. Seria lindo. Quem dera um dia eu possa chegar a essa posição. Já conheço bem o museu, o Parque São Jorge, até porque fiz muitas coisas lá”, comentou, embora reticente sobre a sua longevidade no Corinthians desde aquele tempo. “Tenho quase três anos de contrato, e... Não sei o que vai acontecer. Gosto de jogar pelo Corinthians, tenho orgulho disso, mas não sei sobre o meu futuro.” No CT Joaquim Grava, ele foi eternizado com uma ilustração do gol marcado sobre o Chelsea gravada em um muro.

Diferentemente de Guerrero, Cássio tem declarado que quer entrar na história do Corinthians também pelo tempo de casa, apesar de até discordar de um reconhecimento prematuro. “É legal bater recordes e ganhar títulos. Mas dizer em que patamar estou só será possível quando eu parar de jogar bola”, sorriu o goleiro, cujo contrato acabará apenas em 31 de dezembro de 2018.





Inaugurada em outubro de 2009 com homenagens a Basílio, Wladimir e Vaguinho, heróis corintianos na conquista do Campeonato Paulista de 1977, a calçada da fama do memorial do Parque São Jorge reúne personagens mais e menos importantes da história do clube.

O atacante Dentinho, revelado pelo Corinthians e atualmente no ucraniano Shakhtar Donetsk, é um dos homenageados do espaço. Ele ganhou a honra de entrar na galeria porque marcou o 10.000º gol da história corintiana.

Até quem fez história em um esporte além do futebol também já foi lembrado pelo departamento cultural. É o caso de Oscar Schmidt, que defendeu o extinto time de basquete do Corinthians entre 1995 e 1997 e deixou as marcas de suas mãos no museu.

Entre outros homenageados da calçada da fama, estão Marcelinho Carioca, Rivellino, Zé Maria, Tobias, Zenon, Ataliba, Tupãzinho, Edu, Neto, Ronaldo, Dinei, Vampeta, Edílson, Gamarra, Rincón, Biro-Biro, Geraldão, Palhinha e, mais recentemente, o campeão mundial Alessandro. Cássio e Guerrero, ex-companheiros do lateral direito aposentado, terão de aguardar para entrar nesse time.


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