O presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, foi perguntado nesta segunda-feira em participação no podcast "GE Corinthians", sobre o andamento das negociações com a Caixa Econômica Federal, e disse que elas estão próximas de um desfecho.
O clube e a instituição financeira negociam a ampliação na carência do pagamento do financiamento da Neo Química Arena. Em 2020, as partes alinharam acordo em que o Timão se comprometia a voltar a quitar as parcelas no fim de 2022. Agora, a ideia do clube é que isso só ocorra no ano que vem.
Por enquanto, os pagamentos estão suspensos.
– O acordo está nos finalmentes. Nos próximos dias, não, se eu falar dias fica ruim... Então nos próximos meses estaremos com tudo assinado e explicado para vocês. Não vou colocar prazo, mas acontecerá bem rápido – garantiu.
No acordo verbal feito em 2020, o banco estatal concordou em oferecer um prazo de pagamento ao Corinthians muito maior do que o anterior, até 2040, quando a Hypera Pharma pagará a última parcela dos naming rights. Inicialmente, o clube teria que quitar o financiamento até 2028.
Ficou combinado que os pagamentos serão feitos em 17 prestações, uma por ano, e não mais mensalmente, como previsto no contrato anterior.
O valor total da dívida do Corinthians com a Caixa é de R$ 569 milhões. Destes, R$ 300 milhões serão abatidos com a receita dos naming rights da Arena ao longo dos próximos 20 anos. Assim, restarão R$ 269 milhões, que terão de ser pagos até 2039.
Em 2019, a Caixa executou na Justiça a dívida do clube. Na época, o banco pedia R$ 537 milhões. Porém, com juros, multas e honorários advocatícios, a cobrança saltou para R$ 650 milhões. Após negociações, a empresa estatal concordou em reduzir a pedida em R$ 81 milhões.
Apesar de o valor da dívida ser de R$ 569 milhões, o total a ser pago pelo Corinthians será maior. Isso porque as parcelas serão reajustadas anualmente em 3,4% e corrigidas pela TJLP (taxa de juros de longo prazo), que atualmente é de 6,82% ao ano. O valor máximo das parcelas anuais não pode exceder R$ 38 milhões.
Vale lembrar que o empréstimo contraído pelo Timão em 2013 foi de R$ 400 milhões.
Além do prazo maior e do desconto no valor, o Corinthians festeja o fato de agora poder ficar com parte das receitas de bilheteria da Arena. Desde 2014, quando o estádio foi inaugurado, o dinheiro da venda de ingressos e de outras explorações comerciais do estádio ia integralmente para o fundo que administra a Neo Química Arena. Tudo o que for arrecadado com o estádio acima de R$ 38 milhões irá para o caixa do clube. Neste momento, aliás, o Timão tem usado o dinheiro no fluxo de caixa.
Corinthians, 2022, patrocínio
Verdade Walderley, titulo totalmente errado. Assunto aqui é divida do corinthians com a Caixa. A atual gestão da Caixa nao patrocina mais futebol.
Empurrando com a barriga,cada dia uma data
Será que a nossa diretoria esta esperando o Lula seja eleito espero que não
Era só deixar a campanha da torcida que queria ajudar a pagar o estádio direto na caixa que já teria resolvido isso!Mas isso não é interessante para os ratos que pretendem ganhar dinheiro em cima disso.
Patrocínio??????? Titulo tá errado