16/4/2020 12:51

TRETA: Por que Andrés Sanchez perdeu apoio político e pode ser derrotado?

TRETA: Por que Andrés Sanchez perdeu apoio político e pode ser derrotado?
Mario Gobbi está de volta à oposição do Corinthians após 13 anos. Desta vez, porém, como adversário do Renovação e Transparência, grupo político que ele ajudou a criar e o levou à presidência anteriormente com apoio de Andrés Sanchez e agora fazendo críticas à gestão de seu antigo aliado.

Presidente do Corinthians em um dos momentos mais gloriosos da história do clube, de 2012 a 2015, campeão do mundial, da Libertadores e outos títulos importantes como a Recopa em cima do São Paulo, Mario Gobbi tem 58 anos e está prestes a se aposentar da função de delegado tendo todo o tempo disponível para se dedicar ao coringão.

Mas afinal, o que aconteceu para essa dupla forte da política corinthina se desunir?



Em fase final de articulação para lançar a candidatura na eleição de novembro através do Movimento Corinthians Grande, formado em sua maioria por ex-membros do grupo político de Andrés. Olha essa virada de jogo.

A relação entre os dois líderes políticos e ex-presidentes corintianos foi se desgastando ao longo do mandato de Gobbi ainda em 2012. O delegado desejava comandar o clube ao seu estilo e se incomodava com o fato de Andrés não se afastar totalmente da gestão e querer opinar nas decisões. Mesmo no cargo de diretor de seleções da CBF, Andrés interferia em decisões do Corinthians e era uma pessoa presente.

Defensores de Andrés também contrapõem dizendo que Gobbi só foi eleito graças ao apoio do antecessor e que, em momentos de necessidade, recorria à ajuda do ex-presidente. Causando uma relação de dependência política e operacional.

Era n ítido sem sombra de dúvidas o poder de Andrés no clube, sobretudo nos assuntos relacionados à Arena Corinthians. Sequer seus homens de confiança perderam espaço, Gobbi permaneceu em com os principais apoiadores do ex-aliado em postos-chave da administração, sendo apontados como seus "olhos e bocas" dentro do clube.

Um precosso de limpeza, então, começou e aos poucos, Gobbi afastou do Timão pessoas que fossem de confiança de Andrés. Assim, surgiram os primeiros boatos de desgaste entre os dois, o que era publicamente negado. A distância do ex-presidente em relação ao restante da diretoria no Japão, durante o Mundial de Clubes, também insinuou de que seria o final de uma Era.

Mas em 2013 tudo veio por água abaixo com a saída de Tite, e atingiu o seu ponto mais agudo em 2014.

No último ano do mandato de Gobbi, Roberto de Andrade e Duílio Monteiro Alves deixaram o comando do futebol corintiano e o presidente se fechou com pessoas de sua confiança. Não restava dúvidas de que era um reflexo da briga entre os dois. Góbbi chamou o diretor de futebol Ronaldo Ximenes iniciou uma reformulação no elenco, comandada pelo técnico Mano Menezes.

Góbbi dizia que Andrés minava seu mandato internamente e disse que recebia "fogo amigo" e que precisava fazer um distanciamento tático. Góbbi então deixou o grupo "Renovação e Transparência" e não ajudou na campanha de Roberto de Andrade seu ex-grupo



Quando o mandato acabou, Góbbi parou de frequentar o Conselho Deliberativo e o clube social por um tempo, só retornou no ano passado quando os grupos opositores e ele se aproximaram. Recentemente, em uma live nas redes sociais, Góbbi se referiu ao seu ex-grupo como "gentinha" e se declarou candidato.

Amigos sim, discordando também No mês passado, durante almoço com a oposição do clube, Gobbi fazia críticas públicas à atual gestão corintiana quando o seu celular tocou. Era Andrés Sanchez. Após uma breve e cordial conversa, o delegado se despediu dizendo "um beijo, irmão", evidenciando que tem divergências, mas não inimizade.



Os dois líderes e ex-presidentes são aliados desde os anos 90 mas a união ganhou força quando em 2002, Góbbi se tornou Conselheiro Vitalício do Corinthians efoi um dos coordenadores da campanha que levou Andrés ao comando do Timão em 2007, indo para a diretoria de futebol n o mesmo ano comandar a jornada do time para voltar à série A.


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5970 visitas - Fonte: tudotimao

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Queila Gomes     

Vamos fazer um lipa ai joga os lixo fora lipa tudo

Mentira tudo farinha do mesmo saco tudo jogada política pra continuar a mesma corja do Andrés sai fora

É impressionante a política no mundo. já começou a farsa , que o Gobbi é o inimigo do Andrés Sanchez. No mandato do Gobbi. quem mandava no Clube, era o Andrés Sanchez., ou seja Gobbi, presidente, quem vai continuar mandando , Andrés Sanchez. O poder que ele teve durante a construção do estádio. ficou responsável pela venda do naming. pela contratação do pato, junto com Kia e, por aí vai....GOBBI,

Tudo o que li me leva crer que Gobbi presidente é um pouco mais do mesmo.

Ja ta na hora dele vazar faz tempo, precisamente de cara nova na nossa diretoria

Ivo Pereira     

Mario Gobbi nunca será oposição do Andrés, depois das eleições

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