O Corinthians completa neste domingo 20 anos da conquista do título do Campeonato Brasileiro de 1999. A equipe ficou eternizada como uma das que mais qualidade teve dentro de campo, e teve uma melhora em relação ao ano anterior, graças a nomes como Dida, João Carlos e Luizão, e a sequência de outros, como Marcelinho, Vampeta, Ricardinho, Edílson e Rincón.
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Camisa 8 alvinegro entre 1997 e 2000, Freddy Eusebio Rincón Valencia se destacou ainda mais que em 1998, ano do segundo título brasileiro. Com a saída de Gamarra, tornou-se o capitão da equipe. Mas ainda antes disso já tinha um papel importantíssimo para fazer o time não só se manter por cima, mas subir de produção em meio a importantes mudanças que sofreu de um ano para o outro.
“O time de 1999 já estava consolidado pelo campeonato de 1998”, analisa o colombiano. “O desafio era esperar a (Conmebol) Libertadores e fazer uma boa apresentação lá”, revela.
Nas palavras de Dinei, companheiro de Rincón a partir de 1998 que também conversou com o Corinthians.com.br, o meio-campista “era como um técnico em campo, principalmente depois da saída de Luxemburgo” – a quem, acredita, deve a mudança de posição na carreira – atuou como meia até chegar ao Brasil, mas foi no Timão que passou a jogar como volante.
Para o próprio Rincón, seu desempenho ajudava em um time já azeitado. “A equipe jogava bola mesmo, e saía (para o ataque) com muita velocidade”, explica. “O time jogava em conjunto, e aí apareciam alguns destaques como Ricardinho, Vampeta, Marcelinho, Edílson, Dida, Sylvinho e depois Kleber”, elogia.
Sobre os momentos difíceis daquela campanha, Rincón elegeu a fase mata-mata como o momento mais complicado do time. No entanto, diz que acreditava no potencial e principalmente na rodagem do grupo que o fez, por fim, levantar a taça do Brasileirão em 22 de dezembro de 1999.
“O mata-mata todo foi o momento mais complicado, porque tinham times de muita qualidade”, conta – o Corinthians derrotou o Guarani em três partidas, o São Paulo em duas, e o Atlético-MG, na decisão, novamente em três. “Mas nesses momentos sempre aparecia a maturidade de todos os jogadores experientes”, sentencia.
Rincón, Corinthians, Brasileirão 1999.
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Não tem um outro igual a ele na bola