O diretor de futebol do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, garante que Fábio Carille não corre risco de demissão. O treinador admitiu, após a derrota para o São Paulo, que há a possibilidade de deixar o cargo, mas o dirigente assegura que não cogita essa possibilidade. Para você, caso Carille não consiga resultados convincentes contra Goiás e Cruzeiro, corre risco de demissão?



Após a derrota e mais uma atuação desprezível do Corinthians no Morumbi, o técnico Fábio Carille voltou a apontar que sente carências no elenco corintiano e por isso o time tem oscilado mais do que ele gostaria no Campeonato Brasileiro. Já são três jogos sem vencer.

Contra o Grêmio, o Corinthians esteve abaixo em Porto Alegre, e o placar não saiu do zero. A melhor defesa do Campeonato Brasileiro marcou presença em Porto Alegre. Escravo das aparências, o Corinthians abriu mão da bola e fez jus aos números contra o Grêmio ao chutar pouco. Ao entregar o controle do jogo para o adversário. A consequência foi um jogo pobre ofensivamente, mas sólido à frente do gol defendido por Cássio.

Carille escalou a equipe com novidades: Sornoza no lugar de Junior Urso, com desconforto muscular. Com isso, o Timão entrou em campo no esquema 4-2-3-1, com o equatoriano de volante do lado direito. Carille utilizou o novo titular no tripé de marcação bastante conhecido do lado direito, com Fagner e Pedrinho. Mas o esquema não surtiu efeito e decepcionou a Fiel torcida.

Cinco dias depois, contra o Athlético Paranaense, na Arena, o Corinthians chegou a balançar as redes duas vezes, mas teve de correr atrás do resultado. Com mudanças em relação à formação tática e às peças que vinham sendo utilizadas, o Corinthians sofreu na Arena. Na tentativa de escalar Vagner Love e Boselli para dar mais ofensividade ao seu time, Carille variou o posicionamento de Love, que atuou nas três funções da linha de três jogadores atrás de Boselli e não se encontrou. Um deserto de criatividade. Desajustado defensivamente como é raro ver nos últimos anos, o alvinegro também sofreu com falhas individuais de alguns jogadores.

Já na partida contra o São Paulo, com Matheus Jesus no lugar de Ramiro como principal mudança, o Corinthians variou o posicionamento de seus homens de frente - Vagner Love foi de ponta-direita a meia-esquerda, por exemplo. Mas o que chamou atenção foi a falta de apetite no ataque, com muita troca de passe na defesa, tentativa de controle do jogo no meio atrapalhada por erros na saída e avanço com lentidão. A apatia deu o tom do desempenho ofensivo.

Após a partida, o técnico Carille mostrou preocupação quanto a forma como o Alvinegro vem jogando. O treinador também fez um alerta sobre a briga por uma vaga na próxima edição da Conmebol Libertadores.

"A gente está com uma ideia que não é a do Corinthians, isso de muitos anos, de ficar recuando bola para o Cássio a toda hora. Entendimento está difícil, mas por incível que pareça estamos em quarto. Não dá para entender, o que está jogando não era para estar em quarto. Era para estar fora da zona de classificação da Libertadores, alguma coisa tem de bom. A entrega, a vontade, organização defensiva. E a gente tem que acrescer na parte ofensiva e eu estou tendo dificuldade de fazer isso".

A insatisfação da torcida com o trabalho de Fábio Carille não é recente. Além das atuações desprezíveis da equipe alvinegra, o treinador ainda é crucificado por suas declarações 'sinceras' sobre a equipe, levando um clima tenso para o vestiário e aos bastidores.

Os dois próximos compromissos do Corinthians serão a prova final para decidir o rumo de Carille no time. Contra o Goiás, no Serra Dourada, no dia 16, e contra o Cruzeiro, na Arena Corinthians, marcado para o dia 19, se o técnico do Timão for abaixo novamente, ele poderá ficar em xeque no comando alvinegro...



E para você, Fiel, caso fique abaixo das expectativas contra o Goiás e Cruzeiro, respectivamente, Carille correrá sérios riscos de perder o cargo no Corinthians?

Corinthians, Comente, Carille, Brasileirão, Timão