O técnico Fábio Carille relembrou seus tempos de jogador profissional na manhã desta quarta-feira, no CT Joaquim Grava. Sem poder contar com Henrique e Méndez, que jogaram diante do Juventus e tiveram uma carga menor de treinamento, ele completou a dupla de zaga da equipe reserva na principal atividade realizada pelo elenco. Dupla do jovem João Victor, ele ouviu algumas críticas bem-humoradas

“É bom, ein? Como treinador é bom, mas, como zagueiro, vou te falar… (risos)”, comentou Sornoza sobre o comandante, que chegou a atuar até no Corinthians nos tempos de atleta, sem participar em duelos oficiais. Sua carreira se desenvolveu mais no Paraná e no Botafogo-SP.

Na sua autocrítica, Carille considera que tinha boa leitura tática da linha de quatro defensiva, um dos seus pontos mais fortes no trabalho como treinador, e que isso o ajudou na carreira. Além de zagueiro, ele também jogou várias vezes na lateral esquerda, aproveitando o fato de ser canhoto.


Sabedor da trajetória, Sornoza não quis estender muito mais as críticas. “Treino foi pegado. Não dá, não, depois o cara tira do time. Foi surpresa, a gente não esperava que ele treinasse”, concluiu o armador, que viu os titulares normalmente levarem vantagem na disputa contra os reservas.

A improvisação de Carille não deve acontecer muitas outras vezes, Henrique e Méndez já ficam à disposição para o treino mais forte a partir da quinta-feira, antevéspera da partida contra o Flamengo, no domingo, às 16h (de Brasília), na Arena, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com 15 pontos conquistados até o momento, o Timão ocupa atualmente a oitava colocação do Campeonato Brasileiro, 11 pontos atrás do líder e arquirrival Palmeiras. A equipe, porém, tem ainda um jogo a fazer, contra o Goiás, adiado da sétima rodada, sem data definida até o momento.