A tecnologia de reconhecimento facial é um dos principais mecanismos para garantir a segurança durante a Copa América. O recurso será utilizado pela Conmebol, a fim de evitar a ação de barra-bravas e de torcedores condenados na Justiça. E os dois estádios paulistas que vão sediar os jogos da competição terão o sistema.
Tanto o Estádio do Morumbi, palco da estreia do Brasil contra a Bolívia, como a Arena Corinthians. De acordo com o chefe de segurança da sede paulista no torneio, César Saad, a tecnologia será mantida depois da Copa América. Portanto, estará à disposição de São Paulo e de Corinthians nos jogos do Brasileirão.
Haverá, ainda, a utilização de dois sistemas durante o torneio. Um da Polícia Civil do Estado de São Paulo e o outro da Conmebol.
Sistemas de reconhecimento facial
A Polícia Civil vai ter um banco de dados próprio, com câmeras em frente ao Morumbi, apontada diretamente para os torcedores que entrarem no estádio. Além disso, qualquer pessoa identificada com mandado de prisão será detida. Por fim, haverá câmeras também dentro do estádio.
Já a Conmebol, responsável por organizar a competição, vai instalar mais câmeras, com vistas a impedir a entrada de barra-bravas “fichados”, isto é, com algum tipo de condenação, nos estádios. Em caso de identificação, os torcedores serão deportados aos países de origem.
Para a estreia da Copa América, além do reconhecimento facial, a segurança terá uma base da delegacia móvel no Morumbi. O plano de segurança do Estado terá, ainda, proibição de bebidas alcoólicas nas proximidades do estádio e atiradores de elite.
Corinthians, Arena, Reconhecimento facial, Morumbi, Copa América