(Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)

O confronto das 19h15 (de Brasília) de hoje, contra o Deportivo Lara (VEN), é uma ocasião e tanto para o Corinthians encontrar suas inspirações ofensivas na temporada. No jogo de ida da segunda fase da Copa Sul-Americana, o Timão ainda procura ter o equilíbrio e a naturalidade para fazer gols que tinha há um ano.



Corinthians e Lara se encontraram na fase de grupos última Libertadores, e o Alvinegro sobrou, principalmente jogando fora de casa. Dominou completamente, fez mais ou menos tudo o que quis contra um time frágil demais e goleou por 7 a 2. Chamou a atenção a intensidade nos contragolpes e a naturalidade para envolver os venezuelanos, principalmente no segundo tempo, quando os gols saíram um atrás do outro.

Foi a última grande goleada do Corinthians, que logo em seguida perderia Fábio Carille e vários jogadores, passaria a sofrer com o desmanche, teria grande problemas para fazer gols, e ainda correria risco de rebaixamento no Brasileirão. Em 2019 a maior virtude da equipe não é fazer gols (são apenas 35 marcados em 32 jogo), mas o possível retorno de Gustagol ao time titular pode ajudar neste sentido.

Artilheiro corintiano em 2019 com oito gols, o camisa 19 foi o único até aqui a ser tratado como solução para o ataque. Desde que ele teve lesão e ficou semanas afastado, houve certa expectativa de que o futebol do Corinthians melhoraria, com mais jogadas pelo chão e menos "chuveirinho" na área. Ficou tudo na teoria: Boselli não funcionou como imaginado, e a equipe ainda tenta se ajustar do meio para frente.



Se por um lado o encontro com o Deportivo Lara traz boas lembranças, pode ser também uma armadilha para o Corinthians. O time de Carille parece não ser muito fã da posse de bola (teve menos do que os adversários nos últimos três jogos), mas desta vez espera-se que tome a iniciativa e parta para cima dos venezuelanos. É um teste interessante, no qual o Alvinegro precisa lidar com o favoritismo e tem obrigação de atacar.




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