Foto: Ricardo Moreira
Na última segunda-feira (21), Fábio Carille esteve no programa Bem, Amigos!, da Rede Globo, o treinador revelou ter recebido propostas de Bordeaux e Sevilla, antes de selar sua ida para o futebol saudita, no meio de 2018. No entanto, a ausência da Licença UEFA impediu que ambos negócios fossem para frente e fecharam as portas.
"Antes de aceitar proposta da Arábia, houve sondagem muito forte de Espanha e de França, mas não deu nem pra iniciar conversa, por causa da licença. Os próprios diretores falaram: 'É mesmo, a licença da CBF não é aceita'", expôs.
No Al Wehda, Carille pouco ficou antes de voltar ao Timão, o técnico elogiou alguns pontos da experiência no país asiático, mas criticou outras condições encontradas no futebol local.
"Da parte financeira não tem que reclamar. Mas algumas coisas aconteceram ali, e hoje tenho tranquilidade para falar. Acho errado, para o desenvolvimento do futebol, ter oito estrangeiros jogando por clube. Todos os times contrataram atacante, não tinha saudita jogando como atacante. Como você vai formar uma seleção?", indagou.
"No meu tive estavam Otero, Renato Chaves, Anselmo, Fernandão. Tinha meia do Egito, meia turco. Isso para o futebol, pensando em futebol, é muito ruim. Só podem três sauditas, ficam todos atacantes estrangeiros", completou.
Por fim, Carille voltou à falar de uma conversa que teve com Ronaldo, em que esteve em pauta a visibilidade escassa do futebol saudita, como um dos principais motivos para ter planejado o retorno ao futebol brasileiro.