Foto: Marcos Ribolli
Dois jogos, dois esquemas táticos, duas competições diferentes, mesmo filme. No empate do Corinthians por 1 a 1 com o Ceará, no domingo, em Itaquera, pelo Brasileirão, o técnico Fábio Carille viu enredo semelhante ao da derrota por 2 a 1 para o Independiente, na quarta-feira passada, pela Libertadores.
Nos dois confrontos, o Corinthians saiu atrás no placar muito cedo, teve de propor o jogo, melhorou no segundo tempo e viu em Pedrinho a melhor solução. Um alento às vésperas de duelos decisivos.
Se teve poucos minutos contra o Independiente, o garoto formado na base, desta vez, ficou em campo o jogo inteiro e foi o melhor corintiano contra o Ceará, numa manhã em que o técnico Fábio Carille poupou cinco titulares: Rodriguinho, Balbuena, Mateus Vital, Romero e Jadson.
Assim jogou Pedrinho:
Aberto pelo lado direito, teve liberdade para driblar e quebrar a linha de marcação do Ceará;
Participativo, abriu espaços, fez tabelas e trocou 25 passes certos no jogo;
Suas arrancadas assustaram a defesa rival e, numa delas, saiu o escanteio que deu origem ao gol de Henrique;
No segundo tempo, sofreu um pênalti não marcado e ainda levou cartão amarelo por simulação;
Cansado, foi substituído por Sheik depois de 79 minutos em campo.
É desse estilo ousado que o técnico Fábio Carille vai precisar em duelos contra defesas bem montadas e fechadas – algo comum em Itaquera. Além de Pedrinho, Mateus Vital é outro que tem capacidade de improviso.
A decisão de escalá-lo como titular daqui em diante, porém, não é fácil. Pedrinho ainda está em evolução física, e dificilmente aguenta uma sequência grande de partidas.
Além disso, há duas decisões na semana: contra Vitória, quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), pelas oitavas de final da Copa do Brasil, e Palmeiras, domingo, às 16h, pela quinta rodada do Brasileirão. Os titulares e jogadores mais cascudos, como Rodriguinho, estarão de volta. O Timão não vence há quatro jogos e vê a pressão aumentar.
Se o time precisar, Pedrinho estará à espera de nova oportunidade...
Como foi o Timão?
A estreia de Roger fez o Corinthians deixar por um jogo o 4-2-4, sem centroavante, e adotar o bom 4-2-3-1 que funcionou bem no ano passado – quando Jô era o principal jogador do time.
Num primeiro momento, com Danilo na armação, o Timão preferiu não adiantar sua marcação e esperou o Ceará. A equipe visitante avançou, trocou passes e, com Wescley, levou perigo ao lado esquerdo da defesa do Corinthians. O mesmo Wescley, aos 8 minutos, acertou lindo chute de fora da área e abriu o placar.
Pouco depois, Danilo sentiu dores na panturrilha e, por precaução, pediu para deixar o jogo. Jadson entrou e passou a ditar o ritmo do Corinthians em campo, melhorando a ação ofensiva.
Os problemas do jogo contra o Independiente, porém, se repetiram: trocas de passes demais entre zagueiros, laterais e Gabriel, finalizações erradas e falta de profundidade no ataque, mesmo com Roger em campo e brigando com os defensores adversários.
O Corinthians só empatou o jogo porque Pedrinho (de novo) fez ótima jogada pela direita e conseguiu um escanteio. Jadson bateu, e Henrique cabeceou para as redes.
No segundo tempo, as entradas de Mateus Vital e Emerson Sheik não mudaram muito o panorama. O Timão teve 16 finalizações no total, contra apenas quatro do Ceará. Levantou 32 bolas na área e trocou exatos 400 passes, mais que o dobro do rival (193).
Mais uma vez, porém, o volume não se traduziu em gols. Nas decisões, com Rodriguinho de volta, o poder ofensivo aumenta. Mesmo assim, com ou sem centroavante, é preciso ter mais Pedrinhos para o Corinthians mudar partidas e voltar ao rumo certo em 2018.
Matheus Matias e Pedrinho coloca os dois no primeiro tempo ve se não é melhor Vai Corinthians
VOCÊ QUE ESTÁ CANSADO DE TER POUCA PROGRAMAÇÃO DE TVV ASSSINATURA E NÃO CONCORDA COM OS VALORES COBRADOS
FAÇO LIBERAÇÃO E DIMINUÍMOS O VALOR DA CONTA
PARA TODO BRASIL
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