Foto: Agência Corinthians

A equipe de captação das categorias de base do Corinthians se reestruturou. Contando com mais de 10 profissionais trabalhando em busca de novos talentos, a ideia do Centro de Excelência em Formação de Atletas é focar nas categorias menores, com o intuito de que os jogadores tenham 100% dos direitos econômicos ligados ao clube.



“São 11 pessoas que acompanham os campeonatos estaduais de todo o país, além de torneios de menor porte, nas periferias, e também do futsal”, explicou Ricardo Pereira de Oliveira, um dos captadores da equipe, que já é a maior entre os clubes de São Paulo.

Ao todo, são cinco pessoas trabalhando diretamente nesta área: Da Bahia, Tupã, Pingo, Gilmar Fubá e o próprio Ricardo. Além deles, o observador técnico Márcio Bittencourt, o treinador do Processo Seletivo de Triagem e Captação, Edson Leivinha, e os treinadores e auxiliares das categorias Sub-11 e Sub-13, João Paulo Di Fabio, Luciano Netter, Célio Silva e Eduardo Vergueiro, também buscam novos talentos para o Corinthians.

“Estamos atingindo o Brasil todo. Contudo, temos um foco maior no Estado de São Paulo”, comentou Oliveira. A conte é simples: São Paulo é o estado mais populoso do país. “O projeto do [Fernando] Yamada [gerente geral do departamento] era de ter a maior equipe de captadores. Agora que já somos, estamos trabalhando bastante no nosso quintal: periferias da capital, cidades próximas e também o interior”, complementou. “Além disso, 80%, 90% dos grandes jogadores formados pelo Corinthians são de São Paulo.”

O foco, de acordo com o captador, é “a base da pirâmide”, que são as categorias entre o Sub-9 e o Sub-13. “A nossa ideia é que esses meninos se tornem 100% do Corinthians, o que é mais difícil nas categorias maiores, a partir do Sub-15”, disse Oliveira. Com isso, o lucro da venda de um atleta, no futuro, é toda do clube.

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